MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

ELLAS

Amor e respeito à profissão

Publicada em 31/05/2019
Amor e respeito à profissão | ELLAS | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Idealizadora, escritora, diretora e atriz do Sarau, que se consagra com 11 anos de atuação

Por Rosane Coutinho


Nesta edição, o destaque é para as possibilidades de concretização dos sonhos. Para isso, a protagonista, CLARISSE ISMÉRIO, nascida em São Gabriel e que vive em Bagé, compartilha como é a sensação de ser uma jovem mulher que, aos 52 anos, tem orgulho de ser realizada profissionalmente.

Durante a infância, a historiadora queria ser escritora. À medida que foi crescendo, passou a se interessar pela história com os mitos gregos e egípcios.  Lembra que foi nos 15 anos que seu pai a presenteou com o livro "Deuses, Túmulos e Sábios" e de lá para cá, a curiosidade só aumentou. A coordenadora do curso de História da Urcamp, recorda com pesar da época que precisava optar para ingressar na faculdade e sentia insegurança no seu desejo em ser historiadora, uma vez que, haviam descrenças sobre a profissão proporcionar estabilidade financeira. E mesmo contra todos os argumentos, resolveu escolher por este curso e neste tempo todo, tem sido a paixão da sua vida.

 

Reconhecimento

“A História me permite tantas oportunidades e sou tão grata a cada uma delas como a de ter me tornado pesquisadora, professora, doutora, coordenadora e agora avaliadora do MEC, onde contribuo com as avaliações de instituições de ensino. Conheci lugares lindos historicamente como Machu Pichu, Peru, ou ainda Lisboa, em Portugal, porque fui apresentar trabalhos lá”, destaca.

No seu íntimo ainda existia a vontade de ser pesquisadora e hoje, após ter cinco livros, cinco capítulos e vários artigos científicos publicados, pode exteriorizar o quão gratificante é ser citada em provas e avaliações.

 

Sarau Noturno

Licenciada e bacharel em História, com mestrado e doutorado, o direcionamento de suas pesquisas, na maior parte de sua carreira era com pesquisas de gênero. Em 1995, foi a primeira pesquisadora a abordar a mulher no positivismo e o tratamento que recebia como rainha do lar e anjo tutelar. A sequência foi o livro de sua autoria “A mulher e o imaginário”, que esgotou no primeiro ano de lançamento e em 2018 foi relançado.

Mas na mudança para a Rainha da Fronteira, a pesquisadora passou a analisar e se aprofundar nos patrimônios históricos deste município com abordagem explícita para na arte cemiterial. “Os cemitérios são museus a céu aberto”, explica. E foi a partir dessas análises que nasceu o Sarau Noturno, onde a arte e a história se unem para apresentar o valor existente e que apesar do fácil acesso aos olhos, na maioria das vezes, não são valorizados: o patrimônio cemiterial.

Hoje, com 11 anos de existência, o Sarau Noturno é consagrado evento que contribui com a educação e conscientização patrimonial. Outro ponto alto que este trabalho proporciona são os desafios, que da mesma forma que Clarisse é a idealizadora do projeto, também foi a escritora, atua como diretora e ainda na interpretação. “Orgulho para o grupo são os convites de apresentações que recebem como em final de 2017, em Montevidéu, Uruguai”, relembra.

 

Desmitificar para desvendar Bagé

Atualmente, a historiadora, por estar à frente na coordenação do curso tem acesso aos mecanismos de desmitificação com relação a esta profissão, até porque ela é a prova viva que é possível sim, ser respeitada e valorizada. Seu objetivo é que mais pessoas se interessem e se conectem com a História. “Temos no curso uma abordagem que estimula o desenvolvimento de licenciatura, pesquisa e extensão”, enfatiza.

A avaliadora do MEC conta que está desenvolvendo pesquisa sobre a história das mulheres através dos jornais locais. E as descobertas têm sido interessantes a ponto de saber que o quarto jornal feminista do Brasil, chamado de Escrinio, surgiu em Bagé. E ela afirma que são muitos os dados importantes para serem elucidados e que este é o papel da história, dar luz a uma característica diferenciada.

Galeria de Imagens
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br