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Segurança

Golpe de criptomoedas teria arrecadado mais de R$ 650 mil em Bagé

Publicada em 01/06/2019
Golpe de criptomoedas teria arrecadado mais de R$ 650 mil em Bagé | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Cerca de 55 bajeenses teriam investido no grupo alvo da Operação Egypto

Cerca de 55 bajeenses investiram em uma empresa investigada pela Receita Federal e Polícia Federal, num sistema de criptomoedas, que, somente na Rainha da Fronteira, teria arrecadado R$ 669.202,58 em transferências bancárias.

Conforme relato do delegado ajunto da Receita Federal no Rio Grande do Sul, Eduardo Godoy, esses dados são relativos às transferências feitas em agências bancárias do município, tendo, como favorecida, a empresa objeto da apuração. Não estão computados nesses números, explicou ele, as transferências feitas a partir de bancos digitais, cuja sede fica em São Paulo.

A empresa InDeal Consultoria em Mercados Digitais, com sede em Novo Hamburgo, é investigada por ter atraído as vítimas, prometendo cerca de 15% de lucro sobre o valor investido. “Eles informavam que o dinheiro investido seria colocado nas criptomoedas (moeda digital). O que, na verdade, não estava. Ela (a empresa) captava dinheiro e prometia lucros para os investidores, mas nada disso era declarado para a Receita Federal. Ou seja, pela legislação, eles estavam irregulares”, informou Godoy.

A empresa está sendo denunciada pelos crimes de operação de instituição financeira sem autorização legal, gestão fraudulenta, apropriação indébita financeira, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O delegado adjunto destaca que a Receita Federal está com um procedimento fiscal, que se compara a um inquérito policial. “A empresa está com contas bloqueadas, bens, imóveis, jóias, pois o dinheiro investido pelas pessoas era usado na compra de bens”, completou.

A empresa teria conseguido arrecadar cerca de R$ 1 bilhão, entre fevereiro do ano passado até agora, e, segundo o delegado adjunto, eles já teriam cerca de 300 consultores trabalhando no Rio Grande do Sul, oferecendo esses investimentos. “Os clientes que não sacaram os valores serão credores na conclusão do trabalho, mas temos um período para concluir. Estamos, ainda, em fase de averiguação do que foi apreendido no dia 21 de maio, dia em que cumprimos mandados, na Operação Egypto, em conjunto com a Polícia Federal”, comentou.

Em comunicado, a InDeal informou que todos os clientes serão ressarcidos e com os devidos ganhos de capital até o momento do saque.

O esquema

O delegado adjunto disse que clientes eram cooptados, provavelmente, pela internet. Esta é, na verdade, parte do principal foco atual da apuração. Porém, feita esta atração, eram apresentadas propostas de rendimento muito acima do mercado.

O serviço, conforme Godoy, funcionava como pirâmide financeira - os acusados ofereciam 15% de lucro ao mês, para o investidor e, caso o cliente indicasse mais pessoas, teria mais alguma porcentagem; se quisesse trabalhar, mais outro acréscimo.

Operação Egypto

A Egyto, deflagrada pela Receita Federal e Polícia Federal, no dia 21 de maio, cumpriu 10 mandados de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A investigação começou em janeiro deste ano. Participaram, ao todo, mais de 130 policiais federais, 20 servidores de Receita Federal e seis policiais civis.

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