Segurança
Cerca de 50 agentes buscam assaltantes de agências bancárias de Pedras Altas
Após um assalto que chocou a comunidade de Pedras Altas, ao meio-dia de sexta-feira, contra duas agências bancárias, do Sicredi e do Banrisul, a Polícia Civil e Brigada Militar se mobilizaram nas buscas aos criminosos. Cerca de 50 agentes, segundo informações dos investigadores, participaram da ação que, até o fechamento desta edição, seguia na perseguição dos acusados.
No crime, quatro homens, fortemente armados, chegaram por volta das 12h, na agência do Sicredi, renderam as três colaboradoras e levaram dinheiro. Logo após, conforme informações dos investigadores, efetuando disparos de arma de fogo para cima, foram em direção ao Banrisul, também assaltando o local e fazendo um cordão humano, em via pública, com funcionários e clientes que ali estavam. Consta que o grupo, após o ataque, fugiu em um veículo Punto Prata, em direção a Herval, o abandonando a alguns quilômetros da região Central, ateando fogo no carro e atirando “miguelitos” (uma espécie de cruz formada por pregos entrelaçados para furar pneus de automóveis) ao lado do veículo, na estrada. A informação é que eles fugiram em outro carro, até então não identificado pela investigação.
Conforme o delegado regional de Polícia Civil, delegado Luís Eduardo Benites, o inquérito será da Draco/Bagé, sob coordenação do delegado Cristiano Ritta. “A região de Pedras Altas é da jurisdição da Delegacia de Pinheiro Machado, mas como esse crime é de uma organização criminosa, será coordenado pela Draco, que foi acionada e está trabalhando nas investigações”, completou.
De acordo com testemunhas, os criminosos estavam efetuando diversos disparos de arma de fogo, assustando a comunidade, que já havia passado por crime similar em abril de 2013, quando quatro assaltantes, armados, fizeram reféns, fugiram em uma viatura da Brigada Militar, atearam fogo no veículo em que eles chegaram à cidade e fugiram em direção aos assentamentos da região.
Em áudios divulgados em redes sociais, enviados a familiares bajeenses, era perceptível que o pânico era geral na comunidade do município alvo dos assaltantes.