Campo e Negócios
Missão norte-americana para inspecionar frigoríficos passará por Hulha Negra
Publicada em 12/06/2019
Teve início, na segunda-feira, uma missão veterinária dos Estados Unidos no Brasil, destinada a inspecionar frigoríficos de bovinos e suínos. A auditoria, que se estenderá até o dia 28, será realizada em abatedouros de seis estados: São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. E, segundo divulgado pelo Globo Rural, uma equipe passará por Hulha Negra, que conta com uma unidade da Marfrig Global Foods.
Consta que o mesmo grupo também percorrerá unidades de Porto Alegre, São José do Rio Preto, Barretos, Lins, Andradina, Promissão, Chapecó, Florianópolis, Goiânia, e encerra a viagem em Brasília. Os roteiros serão cumpridos por duas equipes, de seis veterinários do Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar dos Estados Unidos (FSIS na sigla em inglês), do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), serão inspecionados, também, os Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDAs) em São Paulo e Minas Gerais, centros de análises do próprio órgão e auditorias nos Serviços de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério (SIPOAs) de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e de Goiás.
Para a ministra da Agricultura, Teresa Cristina, o Brasil já cumpriu todas as exigências feitas pelos americanos em relação à qualidade do produto brasileiro e, agora, está pronto para dar início às exportações de carne bovina in natura. Em março, após negociações com os EUA, a ministra disse que as questões burocráticas estavam resolvidas com as autoridades sanitárias americanas.
Em junho de 2017, os americanos suspenderam as compras de cortes bovinos do Brasil, devido às reações (abcessos) provocadas no rebanho, pela vacina contra a febre aftosa. Essas reações desencadearam o processo de redução da dose da vacina de 5 ml para 2 ml e a retirada da saponina da composição do produto. O Brasil obteve autorização, em 2015, para exportar carne bovina in natura para os EUA, processo que se arrastou por 15 anos, limitando-se a vender apenas carne termoprocessada (cozida) para aquele país.
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