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ELLAS

Recomeçar. De novo.

Publicada em 14/06/2019
Recomeçar. De novo. | ELLAS | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Acho que este vai ser o texto mais pessoal que eu já publiquei aqui. Mas o momento é próprio. Isso, porque, exatamente hoje, é o meu último dia no Jornal MINUANO e, consequentemente, minha última publicação no Caderno Ellas. Pelo menos por enquanto. Essa foi uma das decisões mais difíceis que eu já tomei na minha vida, por tudo o que envolvia. Mas não é disso que eu quero falar. Colocar um fim a alguma coisa não é nada fácil. Ter que começar de novo também não. Esse é o nosso tema. Pegue aquele café de sempre e vamos lá.

A gente se acostumou com aquela ideia que a sociedade nos impõe de que a vida é uma linha ascendente e que devemos completar certas missões para alcançar determinados objetivos. Mas, quem já experimentou o sentimento do fracasso profundo sabe que, na verdade, se trata de topos de montanhas e fundos de poços. Não é um exagero. São momentos de extrema alegria e outros de profunda tristeza. O segredo é entender isso e entender que, na vida, nada é uma constante. As coisas mudam, as pessoas também.

Mudar significa que algo acaba e outra coisa começa. Algumas pessoas preferem virar a página, eu prefiro trocar o livro. Guardar todas as alegrias e as tristezas na minha biblioteca. Ao começar um novo livro, entendo que é uma nova chance para continuar sendo feliz, de outra maneira, é claro. Assim como todas as pessoas, mudei muitas vezes. Algumas por decisão própria, outras não. Umas bem planejadas, outras quase que de improviso. Mas, em definitiva, recomeços que traziam novos ares e grandes lições a uma vida de buscas.

Foi assim quando eu larguei o colégio, achando que era outro o caminho que eu precisava seguir, mas que acabou não dando tão certo. Foi assim quando eu larguei, pela primeira vez, a faculdade e fui parar a mais de 1000 quilômetros de casa para buscar um sonho que, no fim, também não era o que eu esperava. Foi assim quando larguei pela terceira vez a faculdade... quando vim para Bagé, quando fui embora, quando deixei para trás tudo o que eu tinha construído em outro lugar e voltei. Todos esses momentos aconteceram no meio de uma busca, na qual, confesso, ainda não sei se encontrei alguma coisa.

Eu me despeço das páginas do Caderno Ellas com um aperto no coração e com uma pequena lágrima que acabou de cair no meu café já frio. Não sei se alguém leu tudo o que eu escrevi até aqui. Não sei se alguém gostou de tudo. Nem mesmo sei se eu queria que alguém lesse e gostasse. Na verdade, tudo foi muito despretensioso sempre. Mas se você é alguém que me acompanhou durante esses quase cinco meses, saiba que sou profundamente grato. Espero, também, ter ajudado de alguma forma em alguma coisa.

Aos meus colegas de trabalho, meu muito obrigado por tantos momentos maravilhosos. À editora Viviane Becker, meu mais do que obrigado por ter me confiado duas páginas todas as semanas e por ter me deixado livre, sempre, para escrever o que eu tinha vontade. Ao editor-chefe, Felipe Valduga, não tenho quase palavras além de obrigado por ter confiado em mim para tantas coisas legais que fizemos de forma coletiva durante este ano de trabalho. E, antes de fechar, lá se vai, inevitavelmente, mais uma lágrima no meu café.

Não sei se eu vou voltar em algum momento. Talvez, talvez não. Mas, é importante que saibamos dizer tchau. Se você é um dos que leu a publicação do mês passado sobre amizade e relacionamento, vai poder entender um pouco melhor sobre essa questão. Então, é isso. Fiquem bem. Não esqueçam que a felicidade não é um destino, mas sim o próprio trajeto. Se tem uma coisa que eu aprendi em todo esse tempo, principalmente fazendo terapia, é que não é difícil ser feliz. A gente só precisa ser.

Então, tá.

Até algum dia!

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