Campo e Negócios
Jovens em Campo reúne mais de 300 líderes da nova geração do agro
Publicada em 18/06/2019
Prestar mais atenção ao cotidiano, estabelecer conexões, encarar as mudanças e imperfeições como oportunidades e seguir os melhores mentores foram alguns conselhos valiosos que mais de 300 jovens do agronegócio receberam no seminário Jovens em Campo, a 100ª etapa do Fórum Permanente do Agronegócio. O evento foi realizado até sábado, no Centro de Convenções do Hotel Wish Serrano, em Gramado, após dois dias de troca de conhecimentos, palestras técnicas, dinâmica de grupo e debates sobre a importância da representação do produtor rural nas mais diversas frentes.
Atração bastante aguardada pelo público, o escritor e especialista em agronegócio, marketing e new media pelas universidades norte-americanas de Harvard, Pace e MIT, José Luiz Tejon Megido, deu uma aula sobre as atitudes mais importantes para o crescimento pessoal e profissional. "O fundamento da sucessão é a mentoria. A melhor coisa que eu posso fazer hoje é decidir com quem eu vou enfrentar as vicissitudes do futuro", afirmou o painelista, para logo acrescentar que nem sempre os mentores mais adequados estão na família genética.
Megido também sugeriu aos jovens uma nova visão acerca da imperfeição, que seria a única maneira de alavancar a vida. Depois, defendeu a meta de praticamente dobrar o tamanho da agropecuária brasileira até 2024, prevendo que em breve o agronegócio consistirá em um "algoritmo a ser desvendado" e incentivando as novas gerações a prestarem atenção às diferentes realidades e ideias que acessam no dia a dia.
Ao fim das palestras, o Jovens em Campo apresentou três casos de sucessão rural com um aspecto relevante em comum: filhos que saem e depois voltam para casa, para tocar o negócio da família. Para Gedeão Avancini Pereira, de Bagé, foram as experiências longe da propriedade que o fizeram valorizar mais o negócio.
O presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), aliás, encerrou o evento garantindo que os "quadradinhos coloridos" chegariam à mesa da diretoria da entidade, porque o trabalho da Federação é um "somatório de inteligências". "Precisamos que vocês voltem para casa e provoquem as nossas bases, com esse manancial de informações que antes não tinham. Levem aquilo que representamos para o país, para o consumo da população, com vistas para o mundo inteiro, que nos olha como solução para os seus problemas alimentares", concluiu Pereira.
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