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Minuano Saúde

Rinite e Sinusite – doenças das mudanças de temperatura

Publicada em 01/07/2019
Rinite e Sinusite – doenças das mudanças de temperatura | Minuano Saúde | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Mudanças de temperatura muito bruscas fazem com que surjam algumas doenças e alergias. Essas situações recorrentes do inverno estão entre as responsáveis por sintomas como obstrução nasal, irritação e coriza. A maioria desses incômodos está relacionada a rinites e sinusites. Estar informado sobre a prevenção, sintomas e tratamento é essencial para estar preparado para a chegada do inverno.
A médica pneumologista Flávia Marzola explica que com as trocas bruscas de temperatura, que estamos vivenciando nos últimos dias, pode haver sensibilização alérgica e aumentar os sintomas em quem já tem alergia. “Começa, então, a maior produção de muco, tosses para a remoção da secreção, espirros e coceiras nas vias respiratórias. A rinite chega com força nesta época”, explica. Nesta edição, a médica irá explicar o que são essas doenças.

Sintomas, tratamentos e prevenção

Os sintomas mais comuns são coriza e congestão nasal, espirros contínuos e frequentes e falta de ar, além de irritação nos olhos, destaca a médica. “Em um primeiro momento, a alergia pode ser confundida com resfriado de natureza viral. A diferença é que o resfriado apresenta queda do estado geral, febre e sintomas de infecção. Já a rinite não apresenta febre, mas um mau-estar”, garante.
Há, também, a rinite perene e a rinite medicamentosa. “Quem apresenta rinite perene sofre todo o ano, não interessa a temperatura. Geralmente, a pessoa já tem problemas respiratórios, como bronquite e asma. Já a rinite medicamentosa acomete pessoas que usam por muito tempo fluidos de limpeza das vias, como soros, e acabam adquirindo a doença”, esclarece a médica.
Flávia também conta que não há cura para as rinites, e as sinusites são comuns também neste período. “As inflamações dos seios da face, as sinusites, também são um processo alérgico e viral. Pode começar com a rinite e evoluir para a sinusite, que pode ser bacteriana também”, informa.
Para a prevenção das alergias, a médica recomenda limpar os ambientes com pano úmido, principalmente os quartos, além de deixar, apesar das baixas temperaturas, os locais mais abertos com circulação de ar.
A médica também relata que já as roupas que ficaram guardadas por muito tempo no armário devem ser lavadas ou expostas ao sol. O tratamento deve ser sempre com muita hidratação da via aérea, com soro fisiológico, inibidores e sprays. “Já na fase aguda do processo alérgico é importante a consulta com um especialista e a utilização de antialérgicos e descongestionantes sistêmicos”, declara.
A especialista salienta que, em Bagé, mais de 30% da população sofre de rinite, e cerca de 20% tem asma. “Os números são alarmantes. Esses são casos que estão recebendo tratamento, pois várias pessoas não consultam para alergia. Estima-se que existam mais pessoas sofram dessas doenças. Nossa temperatura é muito instável. Saímos pela manhã com oito graus e, à tarde, estamos com mais de 25 graus. O organismo sente estas mudanças”, destaca.
A rinite não tem cura, mas tem tratamento para amenizar os sintomas. “Procurar um bom especialista é o segredo para a eficácia no tratamento e também manter sempre a hidratação em dia”, complementa Flávia Marzola.

Sinusite alérgica
O acúmulo de secreção causado pela rinite pode desencadear o quadro da sinusite. A sinusite é uma infecção da mucosa nas maçãs do rosto ou seios da face. O processo atinge tanto o rosto como a mucosa nasal.
Segundo Flávia, o alérgico deve identificar os fatores “gatilho” para as alergias. “O paciente deve se manter o máximo possível distante desses fatores, como não manter carpetes em casa, não ter animais domésticos e pisos de fácil limpeza para não acumular pó”, destaca. Além disso, pode ser feito o tratamento preventivo para quem sofre com essas doenças. “Existem sprays antialérgicos e anti-inflamatórios que mantêm a mucosa nasal umidificada”, alerta. Outros métodos de prevenção, como plantas fervidas, podem aumentar mais a reação alérgica do indivíduo exposto, devido aos compostos químicos da planta. “Têm pessoas que são sensíveis a várias coisas e esses tratamentos caseiros podem piorar a situação”, explica. Outro fator de prevenção que pode ajudar é a vacinação contra a gripe. O medicamento não previne a doença, mas é um agressor a menos para as vias aéreas.

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