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Opinião

Peste suína: hora de ainda mais rigor

Publicada em 05/07/2019

por Francisco Turra
Presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)

O mercado asiático de proteína animal passa por um momento delicado. Um surto de peste suína africana, enfermidade muito contagiosa, atingiu vastos rebanhos na China – maior produtor do mundo. Também afetou o Vietnã e outras nações da região. O impacto é significativo: as perdas devem chegar a até 30% somente em terras chinesas. Um grave cenário, que exige ainda mais atenção e rigor sanitário no Brasil.

Nosso País é reconhecido mundialmente pelas políticas de sanidade animal. Estamos livres da peste suína, da influenza aviária — que também afeta a China neste momento — e de outras doenças. Trata-se do resultado de muitos anos de trabalho e investimento da cadeia produtiva e dos governos, o que nos trouxe um diferencial competitivo que poucos possuem.

Os reflexos disso são vistos na posição que ocupamos no mercado global: somos líder na exportação de carne de frango e o quarto maior produtor de suínos. Números já exponenciais que tendem a avançar ainda mais com o problema asiático. Afetadas pelas doenças, aquelas nações estão importando mais — e o Brasil já ampliou os embarques. Somente em maio, as remessas de carne suína para a China cresceram 51%, na comparação com o mesmo mês de 2018.

Sem dúvida, é uma oportunidade valiosa para nossa proteína animal. Mas para que possamos usufruir dessas vantagens, temos de redobrar a vigilância para impedir que as doenças cheguem aqui. A peste suína, especialmente, é muito perigosa. O vírus é disseminado por carrapatos e no contato de animais doentes com os saudáveis, podendo se impregnar até mesmo nos itens de vestuário de quem lida com os rebanhos.

Três dicas são valiosas para quem quer preservar a sanidade animal: nas granjas, evitar o acesso de pessoas que não fazem parte do sistema produtivo; não receber visitantes provenientes de nações com focos da peste; e em caso de viagem ao exterior, não visitar as instalações produtoras, nem trazer produtos cárneos.

Diz o ditado popular com sabedoria: "Uma árvore que cai faz mais barulho do que uma floresta que cresce". Um caso de peste suína ou outra doença no nosso país seria avassalador, com um impacto bilionário para a economia e prejuízos irreversíveis para tantas famílias que dependem dessa cadeia produtiva. Cautela nunca é demais. Com rigor, vamos manter nosso status sanitário.

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