Campo e Negócios
Fetag-RS tem sua primeira reunião com governador Eduardo Leite
A primeira reunião da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) com o governador Eduardo Leite ocorreu no final da tarde de segunda-feira. A agenda, viabilizada pelo deputado Elton Weber, tratou sobre reivindicações do setor. Estiveram presentes o presidente, Carlos Joel da Silva, o secretário geral, Pedrinho Signori. Participou, também, o secretário de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho.
O primeiro ponto abordado foi a imediata liberação das sementes de milho do Programa Troca-Troca, para que os produtores possam realizar o plantio no período previsto. Ainda, em relação ao Programa de Forrageiras, o pedido foi para que o Estado realize o pagamento para os sindicatos. Entre outros assuntos, a Fetag-RS defendeu o fortalecimento e organização interna da Secretaria da Agricultura no que se refere à área da agricultura familiar, que está subordinada a esta após a fusão das secretarias no novo governo.
Silva cobrou que o Programa Estadual de Agroindústria seja potencializado para que agregue renda à produção das famílias do campo. Neste sentido, ainda foi demandada que a Nota Fiscal Eletrônica seja facultativa para os agricultores familiares, visto que ainda não há infraestrutura necessária no campo para a emissão.
E, ao final, os dirigentes reivindicaram a liberação dos pagamentos das parcelas dos contratos firmados com agricultores no Programa Mais Água Mais Renda, pois trata-se de uma lei estadual que garante esta devolutiva ao produtor. O pedido de fortalecimento da assistência técnica no Estado foi outra demanda, visando ampliar o atendimento aos agricultores. Ainda, finalizando a pauta, a cobrança se deu para que os sejam retomados os convênios com os fundos do Ibravin e do IGL, para que os recursos sejam utilizados para auxiliar as cadeias produtivas.
Carlos Joel avaliou a reunião como positiva. "Após meses de espera, o governador nos recebeu e acolheu as pautas da Fetag-RS. Para nós, enquanto entidade, é fundamental que o governo olhe a Agricultura Familiar de forma diferenciada. Acreditamos que a fala do governador, afirmando que as nossas reivindicações serão analisadas e respondidas o mais breve possível, seja verdadeira. Nosso sentimento é que o governo ainda está buscando conhecer profundamente cada segmento, o que é interessante para o andamento dos programas e políticas públicas que beneficiem nossos agricultores", mencionou.