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Campo e Negócios

Avaliação de cultivares em rede de soja aponta clima desfavorável em Bagé

Publicada em 18/07/2019
Avaliação de cultivares em rede de soja aponta clima desfavorável em Bagé | Campo e Negócios | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Kassiana Kehl resumiu o resultado de todas as regiões

Os resultados do Ensaio de Cultivares em Rede (ECR) de soja safra 2018/2019, elaborado pela Fundação Pró-Sementes em parceria com Sistema Farsul e patrocínio do Senar-RS, foram divulgados na terça-feira. O levantamento tem por objetivo testar o desempenho das principais cultivares de soja usadas no Rio Grande do Sul, em diferentes localidades, para verificar as variedades que apresentam melhor produtividade em cada região.
A apresentação marcou os 10 anos ininterruptos da realização da pesquisa em parceria com a Fundação Pró-Sementes. "Esse estudo, que exige um forte investimento, tem apoiado os produtores a escolher as sementes que serão usadas e a conhecer características de novas cultivares lançadas todo o ano. Nosso projeto é ampliar o processo para descobrir as melhores janelas de plantio para as regiões", afirmou o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira.
A apresentação contou com a presença do secretário da Agricultura, Covatti Filho, que destacou a importância da iniciativa para tornar a lavoura gaúcha ainda mais competitiva. A soja é a principal cultura em rentabilidade do Rio Grande do Sul, que produz, anualmente, mais de 19 milhões de toneladas da oleaginosa.
O resultado foi apresentado num período em que os produtores estão começando a comprar os seus insumos para a lavoura e tomando a decisão de quais sementes irá plantar. O levantamento testou, na última safra, 38 cultivares de soja, 11 com tecnologia RR e 27 com Intacta, de oito obtentoras, mais precoces e mais tardias. Os oito locais escolhidos pela unidade de pesquisa da Fundação Pró-Sementes contemplam todas as áreas de produção de soja no Estado. Foram selecionados os municípios de Cachoeira do Sul (várzea a coxilha), Passo Fundo, Santo Augusto, São Luiz Gonzaga, Bagé, São Gabriel, Tupanciretã e Vacaria.
Entre as exceções
As condições climáticas foram favoráveis na maioria das regiões, com exceção de Bagé, que enfrentou seca nos meses de janeiro e fevereiro, e Cachoeira do Sul (várzea), que foi perdido por excesso de umidade.
A coordenadora da unidade de Pesquisa e Desenvolvimento da Pró-Sementes, Kassiana Kehl, resumiu o resultado de todas as regiões e apontou diferença de produtividade de até 24 sacos por hectare dependendo da cultivar e região, o que significa, na prática, um ganho de R$ 1.704,00. "Essa diferença é muito significante", afirmou. Os experimentos são implantados e conduzidos de maneira uniforme em todos os locais, oferecendo ao produtor rural e à assistência técnica informações das principais cultivares indicadas para cada região.
As cultivares foram agrupadas em dois grupos, de acordo com seus ciclos de maturação. O grupo 1 congregou os materiais precoces, e o segundo grupo avaliou os de ciclo médio a tardio. O levantamento também concluiu que as variedades precoces são as mais produtivas, especialmente num clima normal.
O vice-presidente da Farsul, Elmar Konrad, ponderou a importância de plantar não só as precoces, mas também de ciclo mais tardio para prevenir em caso de clima desfavorável. Ele destacou que, além do estudo facilitar a escolha das melhores cultivares para cada localidade, seu histórico também mostra a evolução do desempenho das lavouras gaúchas, cujas médias de produtividade mais baixas e mais altas estão mais próximas. A redução foi possibilitada pelo uso de novas tecnologias e melhora do manejo. "O Rio Grande do Sul colhe cerca 54 sacos por hectare de soja, volume semelhante ao de outros estados e países da América do Sul", afirmou.

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