Clube ativo
Em sua fala, o presidente Rafael Alcalde destacou a importância de manter o Departamento Profissional ativo e de utilizar este semestre como forma de preparação para 2020, ano do centenário. "É o oitavo semestre seguido que o Bagé faz futebol. Um clube, para existir, tem que fazer futebol, mesmo com dificuldades financeiras. Para mim, é uma forma de respeito ao torcedor e ao sócio que paga mensalidade. Das 20 equipes, calculo que, pelo menos, oito montarão times para chegar. E são apenas duas vagas para a Copa do Brasil e série D nacional. A dificuldade será grande, mas com treinamentos bem feitos, a chance de sucesso aumenta. Vamos ter problemas, mas não podemos fazer tempestade em copo d'água. E agradeço ao Rodrigo Trindade, por seguir apostando no Bagé e num novo método de fazer futebol no clube", ressalta.
No embalo, o diretor-executivo e investidor, Rodrigo Trindade, reconheceu que a campanha do primeiro semestre foi de muito aprendizado. Porém, se mostrou entusiasmado em tentar buscar vaga para alguma competição nacional. "Ficarei no Bagé por um bom tempo. Estou muito contente com as ideias do Badico. Recebemos mais de 200 vídeos de jogadores que queriam vir para o Bagé. Vocês (jogadores) foram os escolhidos. Desejo sucesso a todos", enfatiza.
"Amadureci nesse tempo fora", afirma técnico
Nos gramados do interior, Badico brilhou como centroavante. Agora, na casamata, tem a responsabilidade de guiar o Bagé até o ano de seu centenário. Aliás, foi no Pedra Moura que o artilheiro, hoje atleta do Gente Bem, deu seus primeiros passos como treinador. "Em 2008, o Bagé passava por um momento difícil e o Ducos, meu padrinho de casamento, me chamou, sem experiência. E quebrar barreiras com quem é da casa, não é fácil. Ao sair da cidade, tive experiências muito grandes. Em 2013, trabalhei oito meses no São José. No mesmo período, fiz estágio com o Osmar Loss e o André Jardine, hoje técnico da seleção brasileira sub-20. Me sinto muito feliz em voltar ao Bagé, perto do seu ano histórico. Encaro como um reconhecimento", observa.
Quanto aos critérios para montagem do plantel, Badico deixou claro que, além do aspecto técnico, dá valor para comportamento aguerrido dentro de campo. "Quando fui contratado, pedi liberdade e autonomia para montar um time com meu perfil. Faremos uma preparação forte do Bagé para o centenário. Jogará quem trabalhar melhor, que tiver responsabilidade dentro e fora de campo. E algo fundamental será a lealdade. Eu vou planejar, mas os artistas são vocês (jogadores). Temos que tratar isso aqui como uma empresa. São vocês que vão colocar 2,5 mil pessoas aqui dentro do estádio. Aí jogará quem estiver melhor", finaliza.
Vale ressaltar que, além da comissão técnica, o Bagé contará com o trabalho do supervisor Paulino Ximendes e do gerente executivo Darlan Berneira. Já a função de diretor de futebol será exercida por Luiz Henrique Lamadril.
O PLANTEL
Jogadores/último clube
Goleiros – Vandré (Glória) e Gabriel Medina (São Paulo-RS)
Laterais - Matheus Ferreira (São Paulo-RG) e Talisson (São Paulo-RS)
Zagueiro – Ilson (Bagé)
Volantes – Guilheme (Bagé), Matheus Damasceno (Bagé), Moisés Baiano (Gaúcho), David (São Paulo-RS), Vítor Oliveira (São Paulo-RS)
Meias – Fernandinho (Bagé), Cristiano Salibi (Guarani-VA) e Willian Lima (Guarany)
Atacantes - Willian Ribeiro (São Paulo-RS), Rômulo (Guarani-VA) e Vinícius Martins (Esportivo)
Em fase de testes – Iago, Estevão Obina e Roberto Brum
Comissão técnica
Treinador – Rinaldo Lopes (Badico)
Preparador físico - Rafael Fernandes
Preparador de goleiros - Sandro Islabão
Massagista - Deividi Rosa