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Prefeitura de Aceguá busca apoio de instituições para combate à rã-touro

Publicada em 19/07/2019
Prefeitura de Aceguá busca apoio de instituições para combate à rã-touro | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Espécie não tem predadores naturais na região

Os biólogos uruguaios Gabriel Laufer e Noelia Gobel procuraram a Prefeitura de Aceguá em busca de apoio para conseguir realizar pesquisas relativas à rã-touro no Brasil. A ação de combate ao anfíbio, no município, do lado uruguaio, iniciou em novembro de 2018. O tema vem sendo tratado pelo Jornal MINUANO desde o final de 2017, quando a espécie foi detectada em 23 açudes. Na época da constatação, um grupo de pesquisadores universitários da capital uruguaia esteve na cidade realizando um levantamento.

De acordo com o diretor de Meio Ambiente da Prefeitura de Aceguá, Roberto Vaz, para conseguir realizar a pesquisa no lado brasileiro, os biólogos necessitam de apoio de uma instituição brasileira e, para isso, a Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente já solicitou ao Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande o apoio. Vaz salienta que o setor de herpetologia/anfíbios se colocou à disposição para a realização da parceria. “Os pesquisadores uruguaios devem vir para o município em agosto”, informou.

Entrada no país

A rã-touro foi levada até o Uruguai, em 1987, para a comercialização da carne. Como o negócio não prosperou, exemplares foram soltos na natureza. O problema é que o anfíbio não tem predador natural e, agora, está causando um desequilíbrio ambiental por se alimentar, quando adulto, de vegetais, anfíbios, peixes, cobras, lagartos, aves e pequenos mamíferos. Cada fêmea pode depositar até 20 mil ovos, desovando várias vezes ao ano.

As ações para erradicar a espécie foram elaboradas pelo Comité de Espécies Exóticas Invasoras (CEEI) e contará com o apoio do Exército Nacional, intendência de Cerro Largo e produtores rurais.

O anfíbio é uma espécie nativa dos Estados Unidos que, no ano de 1935, foi introduzida no Brasil para alimentação. Entretanto, acabou escapando de muitos locais de cativeiro e invadindo ambientes naturais e corpos d’água, como rios, lagos e açudes.

É considerada, segundo pesquisa de alunos do curso de Biologia da Urcamp e por alguns ambientalistas, como uma das cem piores espécies invasoras do mundo, devido à sua alta capacidade de competir por recursos alimentares, predar uma grande diversidade de espécies e carregar patogenicidades altamente prejudiciais a outros organismos.

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