MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Cidade

Militares da 3ª Bda C Mec partem rumo à Operação Acolhida, em Roraima

Publicada em 22/07/2019
Militares da 3ª Bda C Mec partem rumo à Operação Acolhida, em Roraima | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

O domingo iniciou com despedidas para oito militares da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (3ª Bda C Mec), sediada em Bagé. No átrio do Quartel General, despediram-se de suas famílias e partiram rumo a Boa Vista, Roraima, onde atuarão na Operação Acolhida, atuando diretamente com refugiados venezuelanos durante quatro meses.
Presente à despedida, o general Carlos Augusto Ramires Teixeira explica que participam da ação 166 militares da 3ª Bda C Mec, que é comandada por ele, do total de 490 do Comando Militar do Sul, que substitui o Comando Militar do Sudeste na capital de Roraima.
Os militares serão encaminhados em quatro etapas para facilitar a logística do transporte. Neste primeiro momento, foram encaminhados oito militares que farão o trajeto rumo à Santa Maria, de onde embarcam para Roraima, com previsão de chegada na terça-feira (23). Os demais militares embarcam em outras três datas: 28 de julho, 3 de agosto e 9 de agosto.
Para o 2º tenente Roci Medeiros Nascimento, a expectativa de embarque não é inédita. Há alguns anos, Nascimento participou da missão de paz no Haiti, onde permaneceu por seis meses. Agora, prestes a assumir participação na força tarefa logístico-humanitária, acredita que os quatro meses em Boa Vista serão mais tranquilos. "Vamos lidar com estrangeiros, mas em terras brasileiras. Então, a dificuldade que tínhamos na outra missão, como a língua e a cultura, vai ser bem mais fácil agora. Essas missões são engrandecedoras, pois trazem uma grande bagagem humanitária", destaca.
Além da natureza sensível da missão, de auxiliar os refugiados em sua adaptação em um novo país, Nascimento vê outro ponto positivo: a possibilidade de matar a saudade da família, que deixou em sua terra natal, Fortaleza, Ceará, durante os 10 dias de arejamento. "Boa Vista é muito mais perto de Fortaleza que Bagé", brinca.
Para a Sargento Marian de Lima Valentim a aventura em missão humanitária é nova, embora já tenha participado da missão de segurança durante a Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. Agora, prepara-se para uma situação bem mais delicada.
Partindo em busca de crescimento profissional, a profissional da saúde acredita também em um grande desenvolvimento como ser humano a partir das situações que poderá testemunhar. "Estou me preparando para isso, pois sei que a questão da emoção vai ter que ser bem trabalhada. Na área da saúde, sei que existirão situações críticas como mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade, bem comovente. Mas a ação tem justamente a intenção de ajudar essas pessoas", diz.
Se para quem parte é necessário um preparo emocional prévio, para quem fica, com a saudade e o 'coração na mão', a situação não é, de forma alguma, mais fácil. Esposa do tenente Adalmir Dalmagro, que embarcou na força-tarefa, Rosiane de Lima Dalmagro conta que essa é a primeira vez, em mais de três décadas de casamento, que irá passar tanto tempo afastada do marido. "Ainda não sei como vou lidar com essa distância. O coração é um misto de orgulho, ansiedade e saudade antecipada", conta.
Em Boa Vista, os militares serão responsáveis pelo ordenamento da fronteira, para manter o fluxo migratório controlado e garantir alimentação, segurança, atendimento médico e odontológico, serviço de lavanderia, atividades socioeducativas, esportivas e culturais para os 11 abrigos que atendem mais de seis mil venezuelanos.
Com esse amparo social, as unidades militares garantem condições para os refugiados serem absorvidos pelo trabalho local, retornar ao país de origem ou aderir ao processo de interiorização em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis e Porto Alegre, além de capitais nordestinas.
Lançada em março de 2018, a Operação Acolhida operacionaliza a assistência emergencial para o acolhimento de refugiados e migrantes provenientes da Venezuela em situação de maior vulnerabilidade, decorrente do fluxo migratório provocado por crise humanitária. Ela tem o apoio de agências da ONU, no Brasil, e de organizações da sociedade civil.

Galeria de Imagens
Leia também em Cidade
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br