ELLAS
A trilha sonora da minha vida
O Salão Nobre do IMBA é devolvido aos bajeenses Por Nathália Gougo Acadêmica do curso de Jornalismo da Urcamp
A vida é feita de histórias e nada mais justo para começar esta coluna contando um pouco do evento que reuniu três celebrações: 61 anos da Banda do Imba, reinauguração do Salão Carlos Gomes e a Semana do aniversário da nossa querida Bagé.
Os 61 anos da Banda do Imba
No dia 12 de julho, às 20h, aconteceu o concerto da Banda do Imba, onde professores e alunos apresentaram o espetáculo “Trilhas Sonoras”, sendo composto por clássicos como Aladdin, A Bela e Fera, Piratas do Caribe, dentre outros.
Regente da Banda, há 12 anos, Lucas Barres, formado em licenciatura em Música, conta que sempre gostou desta área. Participou da Banda de 1996 até 2002, como aluno. Depois, foi para banda do Colégio Waldemar Amoretty Machado, onde teve oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre regência. Retornando, em 2007, para Banda do Imba a convite da Diretora da época, Leila Cabeda, para atuar como regente.
Barres considera recompensador o trabalho que vem sendo realizado desde 2007. "Acompanhamos diversas mudanças, evoluções, premiações ao longo dos anos. Atualmente, a Banda coleciona alguns títulos, sendo pentacampeã do Banda de Ouro do Rio Grande do Sul. Agora, em 2019, a Banda comemorou seus 61 anos de história em conjunto com um acontecimento muito importante para os alunos da escola e para a comunidade bajeense, que foi a reinauguração do Salão Carlos Gomes. A partir de agora, poderemos realizar todos os eventos da instituição em casa”, comenta.
Sobre o espetáculo, que aconteceu na noite de 12 de julho, Barres recorda que o tema foi definido antes das férias de verão. No retorno das atividades, foi necessário um intenso ritmo de preparação e dedicação dos 35 integrantes da Banda. Apresentamos 11 músicas, das quais, oito eram completamente novas para os integrantes, que mesmo assim, realizaram com grande sucesso o concerto.
O retorno do Salão
Diretor do IMBA, há dois anos e meio, Flávio Dutra conta um pouco do processo, para que após três anos e meio de lutas, o Salão Nobre fosse entregue à comunidade. A proprietária do prédio, Guilhermina Gonzalez, custeou a reforma do telhado, e após isso o Instituto realizou parcerias com a Sociedade Espanhola para arrecadar fundos e dar continuidade as obras. O Imba também obteve ajuda do Exército Brasileiro com apoio do General, Carlos Augusto Ramires Teixeira, que disponibilizou toda mão de obra. As tintas Falk doaram a quantidade necessária para pintura de todo o prédio.
O diretor conta que, há 20 anos, o prédio do Instituto não tinha um PPCI, pois havia irregularidade com o Corpo de Bombeiros, que agora foram sanadas, marcando uma de muitas vitórias que o Instituto vem conquistando.