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Bidart busca inclusão de polo para surdos na nomenclatura

A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Fundação Bidart está começando as tratativas para incluir, na nomenclatura, o nome polo para Surdos. Com isso, ao invés de oficinas, os alunos passarão a ter aulas de Língua Brasileira de Sinais (Libras) incluídas no currículo.
Conforme a diretora da escola, Alberes Siqueira, a movimentação para inclusão iniciou este mês. Ela conta que durante o ano de 2018, o projeto de atendimento aos estudantes surdos teve início na escola. Com isso, os alunos passaram a ter oficinas de libras. “Fizemos o teste e deu certo”, disse.
Alberes comenta que a escola conta com 327 alunos e, destes, sete são surdos. Para os estudantes do 1º ao 4º ano do fundamental, as oficinas são em período integral. “Na rede municipal, oito alunos são surdos. Um estuda na Educação para Jovens e Adultos e os demais na escola”, enfatiza.
Segundo a diretora, o conteúdo das disciplinas, incluindo as oficinas de Libras, são desenvolvidos pelos professores da escola, passam pela supervisão e são entregues a três profissionais que atuam no Atendimento Educacional em Libras. Depois, são repassados para oito interpretes que trabalham com todos os alunos.
A diretora enfatiza que a processo de inclusão da nomenclatura deve ser encaminhado para o Conselho Municipal de Educação e a definição deve se dar até o início do próximo ano. “A nomenclatura deve ficar Emef Fundação Bidart Polo para Surdos”, adianta.
O projeto de escola para surdos é da Secretaria Municipal de Educação e Formação Profissional (Smed) e tem como objetivo o ensinamento da Libras para todas as comunidades escolares bajeenses. Para a diretora da instituição, o recebimento do título de polo de educação para surdos é uma honra para toda a comunidade escolar.