ELLAS
O Fimp e o maestro Jean Reis
Por Nathália Gougo Acadêmica do curso de Jornalismo da Urcamp
Na noite de sexta feira, 18 de julho, estivemos presentes no Instituto Municipal de Belas Artes (Imba) para prestigiar os 10 anos do Festival Internacional de Música do Pampa (Fimp). A edição deste ano foi reduzida devido à falta de recursos para realização de um grande evento. O Festival iniciou no dia 17 de julho, com a participação de alguns dos principais nomes do Fimp: Jean Reis, Ney Fialkow e Marcos Machado.
Já na noite seguinte, a banda do Instituto Municipal de Belas Artes participou do concerto em conjunto com o maestro Jean Reis. Essa união proporcionou desde os ensaios, momentos únicos de aprendizado e evolução, onde os alunos puderam ter contato mais direto com o artista proporcionando um grande aprendizado. Foram 11 músicas realizadas no concerto com tema de “Trilhas Sonoras” onde os maestros da Banda do Imba, Lucas Barres em parceria com o maestro Jean Reis, regeram a banda.
Para Jean, participar do festival, desde sua primeira edição, traz um significado especial, pois muitas gerações de músicos já passaram por ele, proporcionando mais desenvolvimento na área musical da cidade, trazendo os olhares do mundo para Bagé em virtude da música erudita. "Esse evento, que acontece há 10 anos, em Bagé, já faz parte da história da cidade", reflete.
Jean conta que iniciou sua trajetória através das irmãs que estudavam música e o ambiente de casa também era composto por ela. Logo iniciou os estudos de trompete e teoria musical, passando depois a estudar violino onde acabou se descobrindo e tendo maior afinidade. Após, se mudou para São Paulo, onde o violino se tornou seu instrumento oficial, estudando da Escola Municipal de Música. Logo, após optou por seguir o caminho profissional cursando a faculdade de música.
Antes de ir os Estados Unidos, onde fez mestrado em violino e regência orquestral, Jean montou uma orquestra jovem em São Paulo. Quando retornou, seguiu regendo os jovens, até ingressar na Orquestra Sinfônica do Município de São Paulo, passando depois por diversas outras orquestras no país e no exterior.
Em Bagé, ele retorna, anualmente, para envolver e encantar a todos com as músicas eruditas que transcendem as barreiras da fronteira arrancando aplausos das emocionadas plateias.