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Cidade

História do Moinho Bageense é relembrada através de visitação ao aqueduto

Publicada em 19/08/2019
História do Moinho Bageense é relembrada através de visitação ao aqueduto | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Arcos eram os responsáveis por conduzir água do arroio Bagé até o moinho da indústria de beneficiamento de trigo

Para celebrar o Dia do Patrimônio Histórico Nacional, dentro da Semana do Patrimônio, a manhã de sábado foi dedicada a relembrar uma parte esquecida da história de Bagé. Organizado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de Bagé (Compreb), o evento contou com a parceria da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção ao Bioma Pampa (Semapa), Museu Dom Diogo de Souza e Ecoarte.
A atividade iniciou no átrio do Museu Dom Diogo de Souza, mantido pela Fundação Attila Taborda/Urcamp, com uma exposição sobre a história e lendas que envolvem o Arroio Bagé. Integrante da comissão gestora de museus, Maria Luíza Pêgas destaca que o material compõe o projeto Caminho das Águas, iniciado pelo Espaço Cultural Da Maya, em defesa do patrimônio histórico e da paisagem natural e construída.
Inclusive, o trajeto feito dentro das celebrações do Dia do Patrimônio foi retirado do projeto, que anteriormente previa a saída do passeio da Catedral de São Sebastião até o Museu Dom Diogo de Souza, parando em outros 12 pontos no caminho. No passeio de sábado, apenas o Aqueduto foi ponto de parada.
Integrante do Compreb, representando a Semapa, Gisele Pinheiro e a engenheira ambiental da Semana, Carina Bork, foram as responsáveis por organizar e conduzir o passeio. Gisele conta conta que os preparativos iniciaram há cerca de um mês, com reconhecimento das áreas que seriam visitadas. Fotos dos locais foram postadas nas redes sociais e despertaram a atenção e curiosidade dos bajeenses que não conhecem a história do aqueduto e Moinho Bageense. "Buscamos, através do Caminho das Águas, mostrar uma parte da história da cidade que está escondida", destaca ela.
O aqueduto data de 1871, assim como o barramento do arroio Bagé, conhecido como Paredão, que abastecia o moinho. De acordo com o Inventário Cultural de Bagé, o Moinho Bageense foi fundado pelos irmãos Francisco, Michel e Vicente Chicchi, vindos da Itália. Na Rainha da Fronteira, solicitaram subsídio do governo para fundar o complexo, movido à força hidráulica, para beneficiamento de trigo. Após passar por várias mãos ao longo da história, o moinho parou de funcionar na década de 1970.
Interessante destacar que o atual cenário do aqueduto e do arroio Bagé em nada lembram o tempo de bonança da virada do século XIX. Naquela época, além do espaço estar em pleno funcionamento, gerando empregos e aquecendo a economia, ainda disponibilizava outro tipo de serviço. Segundo informações do Inventário Cultural, "a área era locada para banhos públicos - pagavam-se 200 réis, com direito a toalha e sabonete. Os Chichis construíram vários 'quartos de banho' junto ao arroio".
O lazer também fazia parte do complexo criado pelos Chichis. A autora do Inventário, Elizabeth Macedo de Fagundes, relata que "era no aprazível 'parque do moinho' que as famílias bajeenses faziam suas reuniões de lazer e mostravam, com orgulho, o local a todos os visitantes".
A programação da Semana do Patrimônio segue até o dia 28 de agosto. A próxima atividade prevista é Conversas sobre patrimônio, que acontece na terça-feira, a partir das 15, no auditório do IFSul, com a presença da arquiteta e urbanista, Adriane Luiz Alves.

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