Campo e Negócios
Com notas expressivas, etapa morfológica dá início à decisão do Freio de Ouro
Uma das filas mais esperadas do ano foram vistas no palco do Cavalo Crioulo, em Esteio, ontem. Etapa morfológica concluída na grande Final do Freio 2019, com direito a sequências de notas que comprovam o selo racial e a conformação daqueles que chegaram ao momento decisivo da modalidade no Parque de Exposições Assis Brasil.
No turno da manhã, das 49 éguas que disputam a final, 28 conquistaram notas acima de 7 na etapa morfológica. Em primeiro lugar, Erva Santa Cala Bassa puxa a categoria ao alcançar a média de 8,600. Ela que já foi três vezes Reservada Grande Campeã na Morfologia na Expointer e é criada, exposta e conduzida por Marcelo Rezende Moglia.
Ao todo, 18 exemplares conquistaram notas acima de 7,5 e seis acima de 8 pontos, demonstrando a qualidade dos animais da disputa julgada por André Luiz Narciso Rosa, Federico Argüelles e Rodrigo Albuquerque Py. Em entrevista à transmissão ao vivo no site, Facebook e YouTube da ABCCC, o presidente da Associação, Francisco Kessler Fleck, comentou sobre o alto nível apresentado nesta manhã: "chama a atenção o preparo desses animais, com profissionais excelentes por trás, muitos já premiados e outros com grandes possibilidades de vencer".
À tarde, momento de avaliar o grupo de 48 machos concorrendo. Na frente da fila, Santa Alice Nublado II liderou com 8,100 de pontuação na etapa morfológica, avançando bem em seu ciclo de estreia correndo o Freio de Ouro. Exposto pelas estâncias Santa Alice e El Casillero, o garanhão entra em pista com a condução do ginete Fernando Andrighetti.
Semelhante à divisão anterior, julgamento também marcado pela presença de mais da metade dos exemplares com nota acima dos 7 pontos, avaliações dadas pelo trio de jurados Eduardo Móglia Suñe, Luis Rodolfo Machado e Luciano Corrêa Passos.