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Deixa estar

Publicada em 23/08/2019
Deixa estar | ELLAS | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Adriana Di Lorenzo
psicóloga e psicoterapeuta psicanalítica
adridilorenzo@uol.com.br

Outro dia, recebi de uma amiga um vídeo emocionante com Paul McCartney. Nele, o eterno Beatle participava de um programa chamado “Karaokê Carpool” comandado por James Corden, no qual ele convida famosos a cantar junto e contar suas histórias enquanto está dirigindo. Para quem não sabe, James Corden é ator, roteirista, produtor e comediante britânico. Aliás, vale assistir ao filme “Apenas uma chance” em que ele atua e canta brilhantemente!

Mas voltando ao “Karaokê Carpool”, o programa mostra Paul e James visitando vários lugares de Liverpool que foram importantes para a sua vida. A igreja St. Barnabas, onde ele lembrou a época em que cantara no coral, a barbearia que é citada na música “Penny Lane”, a casa onde ele viveu dos 12 aos 20 anos, entre outras histórias. É simplesmente emocionante! Enfim, para quem gosta dos Beatles, como é o meu caso, vale assistir ao programa.

Todavia, se você não é um dos grandes admiradores do grupo nem de Paul McCartney, vale assistir ao “Karaokê Carpool” da mesma forma! Durante todo o trajeto, o cantor, com seus relatos e suas canções inesquecíveis, consegue nos mostrar que estamos todos juntos no mesmo barco. Paul emociona a James e a todos nós ao nos mostrar a importância de suas memórias. A importância que elas e seus afetos têm e tiveram em toda a sua trajetória e na composição de suas canções.

Na correria do dia a dia, envolvidos nas novas exigências dos tempos em que vivemos, muitas delas, sem sentido, esquecemos de nossas memórias, de nossos afetos, de quem realmente somos. E talvez, por isso, muitas vezes, adoecemos e a vida acaba se tornando mais difícil.

Paul sente-se à vontade e emociona ao lembrar-se de cada parte da sua Liverpool, dos bons momentos e, inclusive, dos momentos difíceis por que passou. Isso mesmo ! Acredite! Paul também passou por momentos difíceis ! E isso nos aproxima de seu relato. Ele celebra a vida exatamente do jeito que ela é – repleta de variedades, diversidades e emoções. E não nega que o sofrimento também faz parte dessa engrenagem. Muito pelo contrário! Paul conta que viveu horas escuras como quando escreveu a canção “Let it be” (“Deixa Estar”). Certo dia, dessa época obscura, sonhou com sua mãe, Marie, já falecida naquela época. E nele ela aparecia e dizia “It´s going to be ok” (“Vai ficar tudo bem”), “Just, Let it be” (“Apenas, deixa estar”). Lindo, não? E daí surgiu a música “Let it be” que nos encanta até hoje.

Clarice Lispector dizia “Sonhe com o que você quiser e vá para onde você queira ir (...). Tenha felicidade bastante para fazer sua vida doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz”.

Lembre-se que, às vezes, você viverá bons momentos. Outras vezes, nem tanto. Nessas horas, nas horas escuras, lembre-se de quem você é, lembre-se de sua mother Marie e siga em frente ! Just “Let it be” !

 

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