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ELLAS

Uma vida a serviço dos outros

Publicada em 23/08/2019
Uma vida a serviço dos outros | ELLAS | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Coluna Ellas fazem com amor

por Rosane Coutinho

Jornalista e fotógrafa


Nossa história de hoje, conta um pouco da vida de uma religiosa que é amada pelos bajeenses na mesma proporção que os ama, MARIA ANA KLEIN, que vive, atualmente, o terceiro momento de sua vida, na Rainha da Fronteira. Sua devoção começou aos 14 anos, mas foi em 1986, que chegou a Bagé pela primeira vez. Foi nesta época, também, que nasceu o amor por essa terra. Era o inicio sua vida profissional, e ela permaneceu por aqui até o final da década de 80. A vida tomou outros rumos, mas em  2002 a irmã retornou à cidade  como diretora do Colégio Franciscano Espírito Santo, onde residiu até 2011.  Foi no terceiro período que recomeçou, em 2017, que Maria Ana vive a experiência como se estivesse voltando para casa.

Maria Ana nasceu em Santo Cristo, região das Missões, em uma família religiosa de princípios cristãos bem estabelecidos. Quando tinha três anos, migrou para o Paraná, onde passou toda sua infância e parte da adolescência. "Desde criança rezávamos muito em família. Quando pequena, aos 10 anos, tive  meningite, com isso, me criei com minha mãe fazendo massagens no meu corpo, enquanto rezava", recorda.

Conta que a família era pobre, mas ricos em confiar em Deus. "Tudo em nossas vidas nós tínhamos a certeza que Deus iria colocar as suas mãos", relata.

Imaginar o futuro

Eram nas brincadeiras de infância que o dom de Maria Ana em educar se pronunciava, quase que como uma visão do seu futuro. "Sempre me atraiu a Educação. Na profissão religiosa, iniciei o magistério, logo a faculdade de pedagogia, depois pós-graduação em psicopedagogia e o mestrado em Educação", comenta. Para ela, cada passo dado era mais claro a sua missão de educadora. Exterioriza o encantamento que o magistério tem sobre ela, pois o mesmo não apenas contribui para a formação acadêmica, mas também na formação de seres humanos, como pessoas. Para a irmã, nada pode ser mais compensador do que ouvir de um ex-aluno que ela/escola o auxiliou a ser o que é atualmente.

Feliz e motivada

A diretora que, hoje atende 1800 estudantes, diz que é uma das primeiras pessoas a chegar na escola. Se engana quem pensa que para isso ela ganha um bom salário, pois como franciscana, fez o voto de pobreza, onde tudo é comunitário e de Deus. Para os franciscanos, não existem vaidades, nem de vestimentas, tão pouco de beleza, quando necessitam comprar algo, fazem, é claro, mas apenas quando necessário. Então, pega o valor de uma caixa de necessidades, compra e devolve a nota com o troco. O segundo voto é o de obediência onde a mesma não tem vontade própria, ela deve ir para onde for requisitada. E o terceiro voto, que normalmente é o mais conhecido no senso comum, mas aviso, conhecido superficialmente, pois apenas os escolhidos entendem com toda a profundidade necessária de como se dá o voto, é o de castidade. A irmã explica que este amor não pode ser apenas de um homem, e sim, ser doado gratuitamente a todos que estão ao seu redor, sem distinções.

Inexplicável

Em 33 anos de vida consagrada, a irmã fala do amor que tem por Bagé. Ela percebe que nesta cidade existe uma acolhida incomum com a família franciscana, que há respeito, amor e carinho com as irmãs. Ela entende que espiritualidade é que dá a base da missão. Já quando questionada sobre a espiritualidade na sua visão, ela compara ao wi-fi, diz que é  como se deve ter a conexão com Deus, mesmo no trabalho, caminhando, sempre ligado ao criador, ao Deus que conduz. "Peço sempre a luz e força para saber levar com sabedoria a missão de oferecer serviços qualificados de educação, mas, principalmente, a formação daquele ser integral. Educar é cuidar, é estar do lado, caminhar junto, isso é educação!", finaliza.

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