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Campo e Negócios

Lideranças pedem implementação para escoamento do leite

Publicada em 27/08/2019

Lideranças do setor lácteo reuniram-se para pedir, ao governo federal, ajustes na legislação do Programa de Escoamento da Produção (PEP) para incluir a comercialização de leite UHT e derivados, como o queijo. O regulamento em vigor prevê apenas escoamento de leite cru, o que praticamente inviabiliza, segundo a categoria, a efetividade da ferramenta.

O pleito consta de documento que será entregue à ministra Tereza Cristina, quinta-feira (29), quando ela deve visitar a 42ª Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Entendendo a urgência de medidas que viabilizem a manutenção de milhares de produtores no campo, ainda pedem a compra emergencial de 30 mil toneladas de leite em pó e 200 milhões de litros de leite UHT. O oficio foi assinado pela Secretaria da Agricultura, Sindilat, Conseleite, Farsul, Ocergs, Fecoagro e Fetag.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, que concedeu coletiva, ontem, na Expointer, é essencial que o governo se sensibilize com a situação do setor produtivo, principalmente após a assinatura do acordo com a União Europeia, que expõe o mercado nacional aos produtos importados. "Sabemos da importância estratégica do livre comércio, mas precisamos estar preparados para enfrentar esse novo cenário. Em diversos países do mundo, os governos concedem benefícios ao setor lácteo que inexistem no Brasil. Precisamos de apoio e, por isso, faremos essa conversa com a ministra em Esteio", citou.

Sobre as potencialidades do mercado chinês, que recentemente abriu as portas aos lácteos brasileiros, o presidente do Sindilat acredita que ainda há muito trabalho a ser feito. "O primeiro é buscar competitividade. Para ingressar no mercado chinês, o Brasil precisará operar com margens menores em um primeiro momento". Segundo cálculos do Sindilat, para viabilizar exportações, o Brasil precisaria reduzir o preço de exportação da tonelada de leite em pó dos atuais US$ 3.100 para algo próximo de US$ 2.900, uma redução de cerca de 6%. "A China compra tradicionalmente da Nova Zelândia dentro do valor de mercado. Não irá substituir fornecedores sem uma boa vantagem comercial", ponderou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

Para conseguir essa redução, estima ele, o preço pago pelo litro de leite também precisaria diminuir cerca de 30% sem, contudo, atingir a rentabilidade dos tambos. "Os produtores precisam ser mais competitivos, produzir em maior escala e com menores custos. Este foi o caminho trilhado pelas grandes nações exportadoras de leite no mundo e será o rumo que o Brasil terá que tomar se quiser aproveitar esses novos mercados", disse ao completar: "Sem fazer o dever de casa será inviável aproveitar as oportunidades que se abrem e, por outro lado, seremos impactados pelas aquisições da Europa".

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