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Mais DELICADEZA, por favor!

Publicada em 30/08/2019
Mais DELICADEZA, por favor! | ELLAS | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

por Aline Fontoura de Leon

Escritora 

 

Se existe algo de que o mundo anda necessitado é de delicadeza. Esse gesto, apesar de simples, é cada vez mais raro em nosso dia a dia. Talvez a pressa, o mundo digital, a competitividade ou até mesmo a preguiça tenha tirado das pessoas alguns hábitos essenciais ao convívio.

É indelicado não dar bom dia, não agradecer um favor e não pedir licença. É verdade! Ensinamos, repetidas vezes, isso a nossos filhos. Mas estou me referindo a outro tipo de deselegância muito comum nas relações sociais, familiares ou de trabalho e que, às vezes, passa despercebido entre nós: quando invado o espaço e a privacidade do outro sem nenhuma espécie de permissão.

Acontece, por exemplo, quando critico quem gosta de carne vermelha (agora todo mundo é vegetariano, pelo menos em teoria); insinuo que a “amiga” está acima do peso ou que necessita utilizar algum recurso da medicina para ficar mais jovem (talvez querendo dizer que ela está com marcas da idade); tento conversar sobre alguma particularidade (sem que isso me tenha sido autorizado); debocho da característica de alguém e assim por diante...

Atualmente, incentivados por uma desmedida exposição que faz com que tenhamos a falsa sensação de intimidade, achamo-nos no direito de falar, falar e falar. No entanto, não há nada mais nobre do que calar; contraditoriamente, exercitamos a língua sem nenhuma espécie de polimento. Emitir um comentário sobre algo ou alguém virou quase uma obrigação. Tudo bem, seria ótimo se ainda assim conservássemos uma certa educação, indispensável em qualquer tipo de relacionamento. O que acontece é que agora tudo é permitido, até mesmo uma grosseria sob o falso manto da sinceridade.

Ser sincero não significa que possa dizer todas as minhas impressões ou perguntar sobre algo pessoal sem um mínimo de proximidade. E, mesmo essa dita proximidade requer regras a serem observadas. Respeitar a individualidade é o maior exercício de tolerância que podemos fazer. Não é necessário dizer tudo, algumas coisas não precisam ser desvendadas, podem ficar somente na imaginação ou em nosso pensamento pois são privativas de quem as detém.

Perceba que é fundamental uma certa dose de cordialidade na interação com as pessoas. Ser gentil é uma característica que não deveria sair de moda, ainda que o mundo exija rapidez e informalidade.

Se quer falar, diga algo bom, construtivo e incentivador. Cada um sabe de suas necessidades e não há maior delicadeza que elogiar as potencialidades, saber ouvir sem interromper o interlocutor com informações sobre si mesmo, acolher sem precisar emitir juízo de valor e, acima de tudo, entender que se deve ter cuidado para não ofender as pessoas em virtude de suas escolhas.

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