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Livro Cavalo de Cronos, de Chico Botelho, é finalista do prêmio Minuano de Literatura

Após levar para casa dois troféus do Prêmio Açorianos (Livro do Ano e Destaque na categoria Conto), em abril deste ano, o escritor bajeense Chico Botelho figura novamente em uma lista de premiação. Desta vez, o livro de contos Cavalo de Cronos é finalista do prêmio Minuano de Literatura. A obra concorre na categoria Conto, junto a outros dois livros: O homem que gostava dos russos & outros contos, de Rafael José Bassi, e Contos TransAntropológicos, de Atena Beauvoir.
Botelho comenta que, ao escrever, não esperava nenhum tipo de reconhecimento, dada a liberdade de sua escrita e, segundo definição do próprio autor, a estranheza da obra, em termos de estrutura e linguagem. “Eu escrevi exatamente o livro que queria escrever, o que nem sempre é possível. Ninguém mais escreveria aquele livro, daquele jeito, neste momento. Alguns podem gostar, outros não, mas o livro provoca essa reação. Por isso não achei que fosse ganhar algum prêmio, não o escrevi pensando em reconhecimento. Só queria que ele existisse”, destaca ele.
Para Botelho, a indicação da Editora Zouk e a aceitação do livro junto ao público mostram que a obra foi além do objetivo previsto por ele, inicialmente, de apenas contar histórias de seu próprio jeito. “Ganhar dois prêmios já foi muito mais do que esperava e, sinceramente, não achei que fosse ser finalista do Minuano. Esta foi mais uma surpresa boa que o livro me trouxe, está encontrando seus leitores”, aponta.
Esta é a segunda edição da premiação, iniciativa em parceria com o Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e apoio da Fundação Theatro São Pedro, com objetivo de divulgar e reconhecer a produção literária gaúcha, contribuindo com o incentivo à leitura e à produção escrita. O resultado do prêmio, que premia autores em dez categorias, será conhecido durante a Feira do Livro de Porto Alegre, no dia 6 de novembro, às 19h, na Sala de Música do Theatro São Pedro.