Fogo Cruzado

Acordo garante aluguel da área do CIC para associação de comerciantes

A área onde funciona o Centro de Integração Comercial (CIC), na Rua Marechal Floriano, teve o aluguel garantido para os trabalhadores por meio de um contrato de locação firmado entre a  Associação Bajeense de Comerciantes de Produtos Nacionais e Importados de Bagé (ABCPINI) e a Secretaria de Planejamento do Estado. O deputado estadual Luiz Fernando Mainardi, do PT, em nota, emitida ontem, frisou que atuou na articulação do contrato, que tem validade de dois anos.
Em maio, durante reunião em Porto Alegre, com a secretária de planejamento Leany Barreiro Lemos e a presidente da Associação, Ana Paula Pereira, um passo importante foi dado no sentido de manter a área com os trabalhadores. Três meses depois, o resultado foi alcançado. “Fico muito feliz de termos vencido mais esta batalha. Diante da minha trajetória de luta e defesa dos trabalhadores de Bagé eu não poderia me omitir. Estas famílias poderiam ser despejadas. Permitir que isso se concretizasse, seria dar as costas para uma centena de trabalhadores bajeenses e todas as suas famílias que são sustentadas por este trabalho", avalia o petista.
A área onde funciona o CIC é de propriedade do Estado e estava cedida gratuitamente ao município de Bagé desde 1998, que, por sua vez, cedia o espaço para os trabalhadores. Em setembro de 2018, o imóvel retornou à administração do Estado. Logo depois, a estrutura foi colocada à venda. A Associação de trabalhadores ficou sabendo do caso pela imprensa.
Com a área colocada à venda, havia o risco de 92 famílias serem despejadas. Ana Paula afirma que foi importante ir até Porto Alegre e apresentar a Associação, destacando que a estrutura não estava  abandonada. Foi após este movimento que a área foi retirada do rol de imóveis à venda do Estado.
Na segunda-feira, 23, Mainardi recebeu das mãos da presidente Ana Paula uma Homenagem de Agradecimento. Segundo exposto, a articulação junto à Secretaria de Planejamento proporcionou a elaboração de um contrato de aluguel entre Associação e o Estado, garantindo, assim, a manutenção da área para a associação de trabalhadores de Bagé. Para o deputado, o processo não acaba. O próximo passo é garantir que a área fique em definitivo para a Associação, que já atua no mesmo endereço há 20 anos.