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O reflexo do “baloncesto” construído no trabalho de base

Publicada em 01/10/2019
O reflexo do “baloncesto” construído no trabalho de base | Conteúdo Patrocinado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

por Yuri Cougo Dias

Nos últimos torneios internacionais do século XXI, os olhares atentos do basquetebol têm se atentado para a prática desenvolvida em solo espanhol. De 2000 para cá, o povo da Península Ibérica coleciona dois títulos mundiais (2006 e 2019); dois pratas (2008 e 2012) e um bronze (2016) em Olimpíadas e três ouros no EuroBasket (2009, 2011 e 2015). Obviamente, os resultados colhidos  são reflexo de uma política que prima pela continuidade de trabalho, no que se refere à investimentos na categoria de base. E para desenvolver o basquete espanhol, a mudança de metodologia, focada a longo prazo e não em resultados imediados pode ser considerada um dos fatores fundamentais para os títulos alcançados.


Mas, nos tempos recentes, os resultados já estão sendo gerados na base. Antes de embarcar para o Mundial na China, a Espanha já acumulava ouros no sub-16 e sub-18 e prata na sub-20 masculina. Entretanto, diferentemente de outros países, as campanhas não foram isoladas. Ou seja, uma categoria gerou legado a outra, até chegar no adulto. Esse paradigma pode ser constatado em entrevistas concedidas à Betway Esportes, por ex-jogadores da seleção espanhola, após o título mundial de 2019. Fernando Romay, por exemplo, que foi prata nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, atribui a esse quesito o sucesso espanhol. “É um trabalho que vem desde a base, passando pela formação de treinadores e a organização de competições para todas as idades”. E nesse contexto, ele ainda manda um recado para o povo brasileiro. “Tem um Oscar Schmidt e uma grande quantidade de bons jogadores. Não entendo como o basquete ainda não desbancou o futebol no Brasil”, argumenta.


Além de tratar a categoria de base como um ponto de partida, o basquetebol espanhol também adotou a estratégia de transformar a modalidade como um sucesso cultural no país. Tanto que é normal o presidente da Espanha, Pedro Sánchez, acompanhar a delegação. Recentemente, tem mantido uma relação estreia com o esporte, inclusive, com jogadores. O sucesso do esporte no país pode ser visto nos números da competição nacional. Criada em 1983, a Liga ACB conta com 18 clubes. A média de público nos ginásios espanhóis é de 6 042 pessoas. O Real Madrid tem a supremacia, tanto na Espanha, com 35 conquistas, quanto na Europa, om 10 títulos continentais. Esses são alguns dos motivos para que os envolvidos com o “baloncesto” apontem a LCB como a segunda maior liga – somente atrás da NBA.


Mas que o basquete já é unanimidade há algum tempo na Espanha, isso é consenso. Mas e no caso do Brasil? Talento é algo que não falta na terra tupiniquim. Leia-se a declaração de Fernando Romay, sobre o privilégio de ter jogadores com excelência técnica. Mas por que não engrena? Em entrevista à Betway, casa de apostas esportivas online, Ricardo Fischer, armador do Corinthians traça um diagnóstico do atual basquete brasileiro. O jogador, que atuou por uma temporada no clube espanhol Bilbao Basket, aponta que o profissionalismo é o principal motivo para que o time nacional não corresponda às expectativas criadas internacionalmente. Recentemente, ele culpa os escândalos ocorridos com a confederação brasileira como algo que abalou diretamente o desempenho dentro da quadra.


Entretanto, em meio aos problemas, ele acredita em resultados positivos a partir da mudança de trabalho. “Mas agora, estamos com um planejamento muito bom feito pelo Petrovic, técnico da seleção. Claro, ainda há muito a evoluir. Começando pelos clubes e as condições que os jogadores profissionais encontram para trabalhar: “Precisa melhorar estrutura de ginásio, de vestiário, de arbitragem”, argumenta.

 

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