Segurança
Júri condena réu por homicídio ocorrido durante festa de aniversário
Publicada em 03/10/2019
Sebastião Valacir dos Santos, de 45 anos, foi sentenciado a 15 anos de reclusão em regime inicial fechado, na terça-feira, durante julgamento realizado na Comarca de Bagé. Ele foi condenado pela morte de Flávio Antônio Saraiva Franco, ocorrida no dia 5 de agosto de 2018, na rua Attila Taborda, bairro Damé, durante a festa de aniversário da filha do réu. A pena recebeu acréscimo de cinco meses pela lesão corporal constatada, no mesmo episódio, contra irmã da vítima.
Conforme a sentença de pronúncia, no dia do fato, após uma discussão entre o acusado e sua companheira, Santos, hostilizou uma mulher, a agrediu com socos no rosto e, armado de uma faca, teria desferido um golpe nas costas da vítima, momento em que o irmão dela, Flávio, interveio e acabou sendo atingido no peito, vindo a morrer.
A primeira a ser ouvida foi a irmã da vítima, que também foi lesionada durante a festa. Ela contou que ele a hostilizou porque foi defender a companheira do denunciado, pois ele a estaria agredindo. “Ele foi me empurrando em direção ao portão da saída da casa. Eu não vi que ele estava com uma faca, ele puxou muito rápido e me acertou nas costas. Daí meu irmão Flávio veio em direção e disse "na minha Seca não", porque era meu apelido. Então só vi meu irmão caindo e depois o sangue na minha mão. Eu levei 16 pontos no local onde fui esfaqueada e meu irmão morreu no hospital", ressaltou.
O réu, ao se manifestar, começou falando que é um pai de família e que sempre procurou fazer o bem. Ele disse que foi até o banheiro com a esposa para conversar. "E foi então que a irmã do Flávio começou a dar empurrões na porta. Não gostei do que ela estava fazendo e ela partiu para cima de mim. Veio a mãe dela também, alterada. Tentei me defender (...) que elas tinham que respeitar. Fui conduzindo elas para fora, se desequilibraram no degrau da porta e caíram. Os familiares delas vieram para cima de mim, me agredindo. Eu fui passar o cadeado no portão e estava batido. Voltei para pegar a chave e eles me seguiram, atirando pedras e pau na casa. Eu estava com a faca na cinto e usei só para me defender", conclui.
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