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Audiência pública discute aumento da violência contra mulher e aponta algumas causas

Publicada em 04/10/2019
Audiência pública discute aumento da violência contra mulher e aponta algumas causas | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Atividade aconteceu na noite de quarta-feira

A Câmara de Vereadores de Bagé sediou, na noite de quarta-feira, uma audiência pública para discutir o aumento da violência contra a mulher, proposta pela Comissão de Educação, Cultura e Direitos Humanos do Legislativo.

A primeira painelista, a promotora da 2ª Vara Cível, responsável pelas tramitações dos processos referentes a violência contra a mulher na cidade, Ângela Hackbart Conde, explicou que o feminismo busca igualdade. "Ainda vivemos em uma sociedade machista e com uma cultura do patriarcado, que define papéis sociais para mulheres e para homens, embora a mulher esteja, hoje, conquistando espaços", sustentou.

A titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), Daniela Barbosa de Borba, contou que atua, desde 2010, na Polícia Civil e que está à frente do órgão desde fevereiro deste ano e já contabiliza mais de 2,5 mil inquéritos. "Temos 2.512 inquéritos policiais, entre violência contra mulher e estupro de vulneráveis", ressaltou durante sua fala.

A presidente da Comissão Mulher Advogada Subsecção da OAB Bagé e representante da Marcha Mundial das Mulheres, Lélia Quadros, complementou dizendo que a única coisa que mudará os índices de violência é a mudança da forma de pensar. "O importante é a maneira como nós (mulheres) nos posicionamos, educamos e não aceitamos ser desrespeitadas", acrescentou.

Por sua vez, a presidente da Comissão Especial de Igualdade Racial da OAB-Bagé, Patrícia Alves, pontuou que o racismo é forte e, aliado ao machismo, faz com que cresça mais ainda a violência. "Conforme o último estudo do Mapa da Violência, os crimes contra mulheres negras alcança quase 60%", declarou.

Por fim, a presidente da Comissão Especial de Diversidade Sexual e Gênero da OAB Bagé, Francine Ávila, destacou que os movimentos sociais são indispensáveis. "Os movimentos sociais não lutam apenas por questões de liberdade. O fato de termos representantes, aqui, no Legislativo, de podermos votar, são lutas feministas", concluiu.

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