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Renata Lima: jornalista, tatuadora e artista

Publicada em 04/10/2019
Renata Lima: jornalista, tatuadora e artista | ELLAS | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Coluna Ellas fazem com amor

por Rosane Coutinho

Jornalista e fotógrafa

 

 

 

Renata Lima

É sempre com uma enorme alegria que me envolvo com a produção desta coluna. Confesso que jamais esperava um convite desses do Caderno Ellas, mas o título dela tem tanto a ver com a forma que eu vejo o mundo, que me aventurei em aceitar e cá estamos completando sete meses de compartilhamentos de pessoas que admiro e consigo, aqui, trazer um pouco do meu olhar sobre elas.

Ainda no mundo das artes, convidei uma colega de profissão para apresentar nesta edição. Chegamos a ser colegas nas salas da Urcamp, onde estudamos a Comunicação Social em todos os seus aspectos e nos habilitamos em Jornalismo. Essa pessoa em evidência, hoje, é uma daquelas pessoas que se admira em silêncio e que, na maioria das vezes, nem imagina que tem admiradores por aí. A Renata me encantou, em uma das várias vezes que retornava os estudos na faculdade, quando conheci o seu jeito alegre e ao mesmo tempo meio moleca de se relacionar com os colegas, e que, ao mesmo tempo, era uma das que tinha as ideias mais bacanas nos trabalhos. Supercriativa, comunicativa, parceira e  descolada, era uma das pessoas que se destacava pelos corredores do nosso centro, assim como nos intervalos entre aulas. Aquelas pessoas do bem, sabe? Pois é, superprofissional que dá gosto de acompanhar seu trabalho onde quer que ela esteja atuando.

Renata Lima é nossa personagem de hoje, e, aos 28 anos, está sempre se destacando perante meus olhos. Renatinha começou a vida profissional no escritório de contabilidade da família, mas a vontade de viver sua própria história, não permitiu que ela se acomodasse. Então, trabalhou em estética, como jornalista de periódico impresso, além de diagramadora e fotógrafa. Seu último trabalho na área, foi na assessoria de imprensa na política e posso afirmar, que ela também se doou de corpo e alma e atuava em todos os campos. Mas Renata sempre quis mais, e hoje ela está tatuadora, profissionalmente e com exclusividade, há dois anos. Ela conta que a tatuagem surgiu do interesse por esta profissão. Como se tatua há muito tempo, frequentou vários estúdios e eles sempre despertavam, nela, algo que não sabia bem o que era. Então, acabava fazendo o que os jornalistas melhor sabem fazer: perguntas. Indagava de tudo que era possível e sem perceber, foi se inserindo nesse universo, que também utiliza das artimanhas de artistas. E não sei bem em que momento, mas a menina, filha primogênita da minha tocaia, Rosane, foi se aproximando, também, de um dom adormecido: o de pintar telas. E é dessa forma que hoje eu vejo essa amiga querida, uma artista que, além de desenhar e pintar quadros, vai além. Ela embeleza e personaliza as pessoas. Sempre com muita responsabilidade em ouvir o cliente, vai lá e pinta a pele como se estivesse desenhando em um caderno de desenhos.

O que mais me atrai na entrevistada de hoje é esta coragem louca de pegar e guinar o volante da vida, mesmo quando ele apresenta um caminho seguro. Deseja em toda a sua complexidade, que todos nós, seres humanos, temos e vivemos. É preenchida pelo que traz: amor e realização no que faz. Não quer amarras e muito menos rédeas. Quer ser feliz!

“Foi um ato de coragem quando decidi começar a tatuar. Fui incentivada pelo meu namorado, João Paulo, a comprar os equipamentos e fui em busca de conhecimento em cursos”, revela. Ela conta que enquanto jornalista a rotina sempre foi muito dinâmica e isso ela garante que a tatuagem mantém a sua vida. Adora conversar com a pessoa que vai tatuar, busca explicar todos os passos do que vai acontecer, até porque sabe bem como é esse momento e as inúmeras dúvidas que rondam os iniciantes na arte de tatuar.

 

Objetivo compartilhado

Sobre jornalismo, a tatuadora bajeense conta que no antigo emprego, o qual se demitiu para começar a tatuar, por atuar no meio político proporcionou inúmeras reflexões e questionamentos, e ao sair do meio e ter a oportunidade de se dedicar a arte de tatuar, que sabe fazer com muito estilo, permitiu que se libertasse para repensar e só assim sentir novamente o amor que o jornalismo transmite. “Quero em algum momento conseguir conciliar as minhas profissões tatuadora, jornalista e artista. Hoje, tenho motivação para ser pretensiosa deste jeito (brinca), uma vez que acho que posso tudo. Isso se dá devido a muitas pessoas que vivem elogiando meu trabalho e me apoiando para continuar, como o João Paulo, minha família inteira e as gurias do Lili & Gaby hair e design. As gurias do salão onde eu atendo foram muito importantes no início e são maravilhosas para mim até hoje. Além de serem minhas amigas que se deixaram e deixam tatuar por mim desde sempre”, relata.

O objetivo de Renata é evoluir todo dia um pouco, como tatuadora e artista. Hoje, ela faz parte de um grupo de amigas, ou como ela mesma diz, as melhores amigas, onde começaram um movimento de desenho e pintura na Cervejaria Mão Preta, todas as terças-feiras, denominado de Drink and Draw. Lá, se reúnem para compartilhar material, aprender e observar os vários estilos que se unem, com o objetivo de relaxar e liberar a imaginação. “Essa troca de ideias e mobilização, que acontece em Bagé, de pessoas que pintam e desenham oportuniza que as pessoas vejam a arte com outros olhos. Assim, ao mesmo tempo que estamos criando nosso espaço, existe a motivação mútua”, explica a artista.

É dessa forma profissional, que zela com o bem proporcionado, que Renata Lima se apresenta, com a coragem de quem vai lá e faz, mas também que busca se realizar como pessoa e mulher que tem a certeza que se é pra ser, que seja com amor, que venha para somar.

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