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Chico Botelho é finalista do Prêmio Jabuti pela terceira vez

Publicada em 07/10/2019
Chico Botelho é finalista do Prêmio Jabuti pela terceira vez | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Bajeense já foi premiado em 2014 e 2017

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) anunciou, na semana passada, os finalistas das 19 categorias e do Livro do Ano da 61ª edição do Prêmio Jabuti. No segmento Tradução, o nome do bajeense José Francisco Botelho despontou, pela terceira vez, como um dos indicados para o prêmio literário mais renomado do País. Ganhador de dois troféus, em 2014 e 2017, ele concorre, novamente, com a tradução de uma obra de William Shakespeare. Anteriormente, ganhou o segundo lugar da competição com a tradução de Romeu e Julieta. Neste ano, disputa com Júlio César.

Botelho se destaca no cenário por ter desenvolvido um método próprio de tradução dos textos do bardo inglês. "Desenvolvi enquanto traduzia Romeu e Julieta e voltei a usá-lo em Júlio César", conta ele. Após os sete meses de tradução dessa última obra, pretende retomar as obras shakespearianas com A Tempestade, seguido por Coriolano, Henrique IV, Henrique V e Antônio e Cleópatra.

O método criado por ele possibilita a tradução do texto, mantendo a estrutura e o sentido do original. Botelho explica que Shakespeare escreve em um tipo de verso chamado pentâmetro iâmbico, basicamente um verso de 10 sílabas poéticas. "Porém, as palavras em inglês são mais curtas que em português, de modo que 10 sílabas num verso em inglês têm mais informação que sílabas num verso em português. A solução de muitos tradutores anteriores era ou traduzir tudo em prosa, ou então manter o verso de 10 sílabas, mas cortar coisas. O primeiro método sacrificava a melodia, enquanto o segundo gerava uma certa obscuridade", relata.

Assim, prezando por traduções ideais tanto para leitura quanto para encenações, Botelho passou a buscar maior fluidez, criando um método de versificação dupla e inflexão de verso. "Quer dizer que uso dois tipos de verso: o decassílabo e o dodecassílabo. Quando uso o decassílabo, duplico o número de linhas, para encaixar todas as informações e não gerar passagens truncadas. Quando uso o dodecassílabo, mantenho o número de linhas, mas aumento o número de sílabas em cada linha, para acomodar mais informação", explica. Além disso, também mantém um processo diferenciado para traduzir o humor shakespeariano, principalmente os trocadilhos, uma das características mais notáveis do autor inglês.

O escritor e tradutor afirma que, neste ano, espera uma competição acirrada devido ao grande número de traduções realizadas nos últimos anos, agravado pelo fato de que pela primeira vez, haverá apenas um vencedor em cada categoria, e não três como nos anos anteriores.

A premiação acontece no dia 28 de novembro, às 19h, no Auditório Ibirapuera Oscar Niemeyer, em São Paulo. O vencedor de cada uma das 19 categorias levará para casa R$ 5 mil e o vencedor do Livro do Ano, R$ 100 mil. Além disso, o prêmio irá homenagear, este ano, a escritora Conceição Evaristo.

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