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Amyr Klink relata, em Bagé, experiência de atravessar o Atlântico

Publicada em 16/10/2019
Amyr Klink relata, em Bagé, experiência de atravessar o Atlântico | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Velejador foi o primeiro a conseguir completar o trajeto

O Sistema Fecomércio RS/Sesc/Senac promoveu, ontem à noite, no Centro Cultural Auxiliadora, uma palestra com o navegador e escritor brasileiro, Amyr Klink. Conhecido por ter sido a primeira pessoa a fazer, em 1984, a travessia do Atlântico Sul, a bordo do barco a remo, num percurso de 7.000 quilômetros, entre Lüderitz, na Namíbia (África), e Salvador, na Bahia. O tema do bate-papo foi "Liderança e Protagonismo com a Vida", ao qual Klink expôs os bastidores que envolveram suas navegações e o passo a passo para que pudesse cumprir seu objetivo.
Cerca de duas horas antes da palestra, Klink concedeu coletiva à imprensa, nas instalações do Dallé Hotel. Numa conversa de aproximadamente meia hora com os veículos de comunicação locais, o velejador ressaltou os processos que, na avaliação dele, foram o diferencial para que tivesse obtido êxito. Até porque, outros velejadores já tinham tentado, porém, não conseguiram sobreviver. "Estudei Economia e tive as maiores estrelas do ramo na USP. Porém, não conseguia enxergar o discurso prático na universidade. E a viagem foi uma espécie de exercício do curso. Todo mundo me questionou. O desafio, então, era organizar soluções num barquinho de cinco metros e pouco. A experiência em si impressiona, pois, fisicamente, parecia impossível. Até porque, a maioria dos remadores que tentaram atravessar sumiram. Vi que preparação física e mental também eram bobagens. O que foi importante foi a preparação intelectual. Estudei em profundidade, levantei centenas de causas de naufrágios e situações cotidianas. Não adianta estar preparado fisicamente e emocionalmente se tecnicamente você não sabe o que fazer", argumenta.
É justamente com essa linha de raciocínio de visualizar os problemas numa forma mais dinâmica que Klink optou na abordagem feita durante a palestra. Aliás, enfatizou que não se considera um palestrante nato. "Não me considero como muitos, que fazem até cursos de como falar bem e de diversas técnicas de convencimento. Entrei nisso por acaso, mas acho que quando você tem uma experiência autêntica e real, por mais que você seja gago e tenha dificuldade em falar, você vai atrair a curiosidade das pessoas. A mensagem tem que ser verdadeira", salienta.
Com a sinceridade e dinamismo nas ações, Klink afirma que ainda pretende realizar outros projetos e viver novas experiências. "Se fala muito em se reinventar e superar os próprios limites. Tem muita coisa de auto ajuda que acho bobagem. Acho legal é fazer um plano e cumprir. Senão, entra num ramo muito filosófico e sai fora da realidade. Não importa qual seja a sua profissão, mas se você se dedicar e fazer o melhor, será bem sucedido. Aprendendo com os erros e os acertos, mas temos que ter a experiência, humildade de entender que tudo que aprendemos tem sentido", conclui.

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