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Leilão de energia não comercializa usinas a carvão
Publicada em 19/10/2019
O leilão para geração de energia a partir de novos empreendimentos, realizado na sexta-feira, 18, movimentou R$ 44 bilhões em contratos para uma potência de 2,9 gigawatts. Um gigawatt será fornecido por usinas eólicas, 734 megawatts por térmicas a gás e 530 megawatts por fontes solares. Ofertadas no certame, as usinas a carvão projetadas para Candiota e Pedras Altas não foram comercializadas.
A energia será oferecida por usinas hidroelétricas, de energia solar, eólica, movidas a gás e biomassa. Os empreendedores farão um total de R$ 11,1 bilhões em investimentos. O preço médio, de R$ 176 pelo megawatt/hora, ficou 33,7% abaixo dos valores de referência.
Com total de 91 geradores, 44 são fontes eólicas e 27 de usinas hidroelétricas. Há ainda 11 empreendimentos de energia solar e nove usinas termelétricas. O preço médio das geradoras hidroelétricas ficou em R$ 205,78, das eólicas em R$ 98,89, das térmicas em R$ 188,88 e das solares em R$ 84,39.
Os geradores deverão fornecer a energia contratada a partir de 2025. Os contratos com as hidrelétricas têm validade de 30 anos, os contratos com as térmicas de 25 anos e os termos com as eólicas e solares são de 20 anos.
No caso das térmicas a carvão, o resultado negativo, sem a comercialização de unidades, pode estar associado à baixa demanda pelo modal de energia. Diante do cenário, a UTE Ouro Negro, prevista para Pedras Altas, acabou não ofertando energia no leilão.
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