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Fogo Cruzado

“Bagé é uma das cidades prioritárias do nosso projeto político para o país”, afirma Pimenta

Publicada em 28/10/2019
“Bagé é uma das cidades prioritárias do nosso projeto político para o país”, afirma Pimenta | Fogo Cruzado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Presidente estadual do partido destaca criação de frente nacional

Na primeira agenda após a eleição que o conduziu à presidência do PT no Rio Grande do Sul, o deputado Paulo Pimenta reafirmou um compromisso com o maior município da Campanha gaúcha. “Bagé é uma das cidades prioritárias do nosso projeto político para o país”, garante, ao revelar que o planejamento prévio foi definido na primeira reunião do grupo de trabalho eleitoral, colegiado que integra, por exercer a liderança de bancada.
Na sexta-feira, Pimenta acompanhou da cerimônia de inauguração da rampa de emergência da Santa Casa de Caridade de Bagé, construída com emenda parlamentar de sua autoria, e participou do curso de formação promovido pelo gabinete do deputado estadual Luiz Fernando Mainardi. Em entrevista ao Jornal Minuano, acompanhado pelo ex-presidente do Legislativo bajeense, Paulinho Parera, e pelo líder da bancada petista na Câmara de Vereadores, Lélio Lopes (Lelinho), o presidente estadual da legenda adiantou que o cronograma de definição de prioridades para o pleito de 2020 deve incluir estratégias para capitais, cidades que têm disputa em dois turnos, municípios com televisão e aqueles com mais de 50 mil eleitores.
Para Pimenta, a pré-candidatura de Mainardi sinaliza 'o compromisso de oferecer os melhores nomes que temos, com candidatos nas eleições municipais'. “Esse é um esforço que vamos fazer em todo o país. Vamos jogar com nosso time da 'série A', colocando o melhor time para concorrer. E eu vou acompanhar muito de perto, para dar todo o apoio necessário”, disse, ao salientar que 'Mainardi já demonstrou, como prefeito, a capacidade de articulação'. “Tenho certeza de que, nesta eleição, as pessoas procuram um perfil que conhecem, que sabem da competência, da capacidade de realização”, avalia.


Conjuntura
O cenário nacional tem peso nas definições do PT para o próximo pleito, conforme explica Pimenta. O presidente do PT considera, inclusive, um novo contexto de transformação no debate político. “Se a gente comparar o cenário que o país está vivendo, que enfrentamos nas eleições de 2016, vamos observar que há uma mudança substancial na realidade política do país e na expectativa das pessoas. Enfrentamos, em 2016, um ponto muito delicado de enfrentamento ao nosso projeto, que acabou culminando com o afastamento da presidenta Dilma, e aqueles setores políticos que se ofereceram para a sociedade como a nova política, passados quatro anos, perguntamos se valeu a pena”, pondera.
Pimenta vislumbra sinais de que 'as pessoas têm saudade das possibilidades, dos projetos e das chances de inclusão que vieram durante os governos do PT', o que, em sua avaliação, também pode pesar no pleito. “A reforma da Previdência foi aprovada em caráter definitivo. É preciso buscar solução para questões estruturais? Evidente que sim. Nunca nos furtamos. Mas o que se vê são isenções de grandes dívidas, são privilégios extraordinários oferecidos a determinados setores da sociedade e, em contrapartida, um processo de perda de qualidade dos serviços públicos e da Previdência. O Chile e a Argentina eram apresentados, até pouco tempo, como modelos a serem seguidos pelo Brasil. E olha que está acontecendo nestes países”, indica.
O presidente do PT acredita que 'o Brasil vive um cenário onde um conjunto de conquistas, que não foram de um partido, mas da sociedade, correm o risco de serem destruídos'. “Isso aconteceu com o Ministério da Cultura, foi um dos grandes símbolos da Constituição de 1988. O governo atual claramente tem uma política que vai na direção da destruição das universidades públicas e instituições federais. É um governo que defende modelo de exploração das riquezas do país subordinado aos interesses internacionais como nunca tivemos, nem no período da ditadura, com a abertura da Amazônia para exploração”, critica, mencionando, ainda, as mudanças nas regras de exploração do pré-sal e o acordo com os Estados Unidos, para a utilização da base de Alcântara.


Frente nacional
A criação de uma frente nacional, que pode variar, respeitando particularidades estaduais e regionais, é encarada como alternativa para contrapor o panorama. “PT, PSOL, PSB, PCdoB e PDT têm estabelecido diálogo com a sociedade, para a construção de frentes democráticas, que talvez seja o grande desafio que a conjuntura coloca neste período. É preciso que a gente ofereça à sociedade alternativas a esse modelo que hoje tem sido extremamente corrosivo para nossa soberania e para os diretos dos trabalhadores. Esse esforço se repete também no Rio Grande do Sul”, observa. “Pela primeira vez é concreto o esforço, no sentido de que, dentro deste campo, se busque identificar candidaturas que tenham condições de representar estas diferentes sensibilidades, com potencial eleitoral”, complementa.
Pimenta revela, ainda, como a dinâmica da frente pode funcionar. “Em Porto Alegre, cidade onde historicamente o PT sempre teve candidato, se a Manuela (D´Ávila, do PCdoB), efetivamente for candidata, a tendência é a de que venha a ter apoio não só do PT, mas também dos outros partidos deste campo”, exemplifica, ao salientar que as eleições de 2020 também têm características novas. “Com a cláusula de barreira, a tendência é a de que os partidos tenham que apresentar nominatas completas. Isso vai levar ao processo de fortalecimento. Do nosso ponto de vista, tende a ser uma coisa boa. O que estamos observando é que nas grandes cidades, há uma tendência de que as alianças ocorram no segundo turno. Mas esta realidade é distinta nos municípios menores, onde temos que constituir alianças majoritárias no primeiro turno, sem fazer aliança na proporcional. Isso é uma engenharia nova, que vai ser experimentada”, pontua.


Juventude petista
Mesmo apostando em nomes tradicionais da legenda, o PT também deve apostar em candidaturas identificadas com os jovens. “A juventude tem adquirido cada vez mais protagonismo. Eu diria que praticamente impondo uma pauta de questões específicas, com debates sobre cultura, educação, esporte, emprego e renda. A presença da juventude como sujeito ativo neste novo protagonismo que queremos apresentar é uma das prioridades do PT nesta conjuntura”, reafirma Pimenta.


Auto sustentação
O processo de debate sobre a auto sustentação partidária, aberto durante o Congresso Estadual do PT, pode evoluir, na visão de Pimenta, por conta de 'algumas características muito próprias do partido'. “O PT tem quase 2,5 milhões de filiados. Enquanto a maioria dos partidos, hoje, funciona com comissões provisórias, com o presidente nacional nomeando todas as direções do país, aqui no Rio Grande do Sul milhares de pessoas participaram do nosso processo eleitoral. Se conseguirmos recuperar uma capacidade de organização do partido, fazendo com que volte a ter funcionamento com núcleos, com setoriais, com as frentes, e trouxermos essas pessoas a ter uma participação mais cotidiana na vida do partido, isso fica mais fácil para eles conseguirem traduzir o compromisso de financiamento através da colaboração”, reconhece.
O modelo ainda não está definido. “Se cada filiado do PT a nível nacional tivesse uma colaboração simbólica de R$ 1 por mês, teríamos uma receita adicional de R$ 2,5 milhões mensais. Isso pode ser feito uma vez por ano. Se tivermos cada filiado dando R$ 10 por ano, significaria R$ 25 milhões a mais. Mas esta é só uma parte do planejamento. Queremos fazer com que o PT volte a ter vida. Bagé tem feito muito isso, um trabalho grande para integrar os filiados. Os cursos que o Mainardi está fazendo oferecem para as pessoas a possibilidade de um relacionamento de outro nível com a atividade partidária. O PT já fez muito isso. Estamos recuperando essa capacidade”, comemora.

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