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Esportes

A triste realidade do futebol do segundo semestre

Publicada em 02/11/2019

Começo a edição de hoje de um modo diferente do habitual. Em vez de partir direto para a informação, cabe, antes, uma reflexão. Na noite de quinta-feira, foram os torcedores jalde-negros que se dirigiram para suas casas, decepcionados com a desclassificação e o adiamento do sonho de jogar uma competição nacional. Mas o caso do Bagé é somente um exemplo numa gama de times que se deparam com toda a dedicação de dirigentes e torcedores ser destroçada com o apito final do jogo. Isso tudo para atender os interesses da dupla Gre-Nal. Ambos escalam o sub-23? Sim. Mas é preciso lembrar que vários dos atletas que estão em campo já integram os elencos principais e dispõem de uma estrutura significativamente melhor que as do interior. E isso se reforça ainda mais no segundo semestre, período mais dificultoso para se fazer futebol.
Como já é ciência de todos, a participação da dupla Gre-Nal na Copinha tem como propósito somente dar ritmo aos atletas da sub-23 ou que não estejam tendo espaço nos times principais. Em termos de busca por vagas, Inter e Grêmio não tem nada a fazer, pois já dispõem de uma divisão nacional e de vaga na Copa do Brasil. Porém, ao longo do caminho, são responsáveis por eliminar equipes que depositam esta competição como sua única chance de alcançar um patamar melhor.
Pior que a Copinha só a edição da Terceirona de 2017, quando Inter-B e Grêmio-B participaram. Para azar do Bagé, justamente no ano em que obteve o acesso. O detalhe é que nos registros históricos, a descrição de campeão da "terceira divisão do futebol gaúcho" será do Inter-B. Já o Bagé, por sua vez, ficou com a taça de "campeão do interior". Totalmente estranho, não acham? Pelo menos, a ideia de inserir a dupla Gre-Nal não se repetiu nas temporadas seguintes.
Cabe salientar que esta crítica está diretamente ligada à organização das competições estaduais e não aos jogadores da dupla Gre-Nal que, como funcionários de suas instituições, precisam cumprir seu papel e buscar a vitória. São jovens que buscam seu espaço no futebol e que nada tem nada a ver com isso.
Por fim, fica meu desejo, como repórter de quem acompanha o dia a dia (e as dificuldades) do futebol do interior, de que este debate não seja lembrado somente nessas circunstâncias. Que se proponha uma solução que atenda os interesses da dupla Gre-Nal, mas que não prejudique quem realmente se importa com a Copinha e que deposita nela seus sonhos. Por ora, talvez seja uma ideia utópica, mas que precisava ser colocada em pauta.

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