Cidade
Comitê debate projetos para a bacia do rio Camaquã
O Salão Nobre da Prefeitura sediou, quinta-feira, a 64ª Reunião Pública Ordinária do Comitê Camaquã. No encontro, foram discutidos e apresentados o Plano de Aplicação Financeira para 2020, o Contexto Geográfico do Rio Camaquã e o Plano da Bacia e, ainda, o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais. Durante o encontro, foram debatidas a outorga da água do arroio Velhaco, um dos afluentes do Camaquã e, também, a situação dos projetos das Pequenas Hidrelétricas propostas para serem instaladas.
Conforme o vice-presidente do Comitê, Lindomar Bergman Duarte, durante a atividade foram apresentados alguns projetos, como os mirantes para o Rio Camaquã, em Palmas, que foi apresentado pelo assessor do prefeito Manoel Machado, Cristian Becker. "São várias ideias e projetos que são discutidos durante os encontros. Por enquanto, estamos amadurecendo as ideias", relata.
O vereador Antenor Teixeira, que é um dos integrantes do Comitê, em Bagé, há uma área muito atuante em defesa do Rio Camaquã e é vinculada à entidade. Ele explica que o Comitê não é ambientalista, mas, sim, de gerenciamento das águas com voto de todas as entidades que fazem parte. Ele explica que os projetos, como o de exploração de chumbo no rio, passam pela deliberação da entidade para, depois, serem encaminhadas aos órgãos competentes. "Agora, retorna à reunião de Bagé a implantação de 'taipas' para implantação das hidrelétricas no rio", antecipou.
Teixeira salientou que o município tem uma lei de proteção de paisagismo para o rio, mas não adianta somente a deliberação do Comitê. O vereador ressalta que a população também necessita fazer sua parte, economizando energia e água. Além dessas deliberações, foi apresentado um manifesto a respeito da proposta de alteração do Código ambiental e, também, foram indicados representantes para a participação de câmaras técnicas.