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Segurança

Júri condena homem por tentativa de homicídio em 2015

Publicada em 06/11/2019

Éverson Antunes Laranjeira, de 33 anos, foi condenado, nesta terça-feira, a seis anos de reclusão, em regime semiaberto, com direito de recorrer em liberdade, pelo tribunal do Júri, pela tentativa de homicídio de Reginaldo Machado, ocorrida no dia 23 de dezembro de 2015, por volta das 11h, na Rua do Acampamento, bairro Passo do Príncipe, em Bagé.

Conforme a sentença de pronúncia, o denunciado tentou matar a vítima com golpes de arma de faca, que lhe resultaram perigo de vida pela hemorragia, devido a perfuração no estômago. Na ocasião, o denunciado, após uma breve discussão, desferiu três facadas na vítima, sendo uma certeira no abdômen. O delito, segundo sentença, foi impelido por motivo fútil, uma vez que decorrente de desavença ocasionada por uma dívida que o acusado tinha com a vítima.

O delito doloso contra a vida somente não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do denunciado, pois a esposa da vítima interveio em sua defesa, interrompendo, bem como porque foi socorrido ao pronto-socorro, onde recebeu eficaz atendimento médico-hospitalar, embora tenha sido submetido a procedimento cirúrgico.

Depoimentos

Machado foi o primeiro a ser ouvido. Ele falou que já conhecia o réu há anos e, que, inclusive, eram amigos e trabalhavam juntos. Disse que viaja para São Paulo e comprava mercadorias e ambos vendiam, repartindo os lucros. “Em uma oportunidade, ele sumiu. Eu ligava e o telefone só tocava, ele trocava de número. Aí vi que ele publicou na rede social Facebook, um carro para vender e fui cobrar ele, quando vi ele na frente da padaria e ele me encheu a facadas”, contou.

A segunda a ser ouvida foi a esposa da vítima, que teria defendido o marido no dia do fato. “Vimos ele e fomos cobrar o dinheiro, que ele nos devia. Quando chegamos na padaria, ele esfaqueou o meu marido e eu joguei um tijolo para ele parar”, ressaltou.

A ex-esposa do réu também foi ouvida e disse que ela e ele estavam indo até a padaria e a vítima chegou e abordou o denunciado. “Ele chegou 'intimando' o Éverson e deu um soco nele. Então eu fiquei nervosa e fui embora. Só vi que eles brigavam, foi uma ação emocional”, contou.

A primeira testemunha da defesa, proprietária da padaria, disse que não sabia nada do fato. “Nem sei o que aconteceu, fiquei sabendo depois, não vi nada”, explicou. Foram ouvidas mais duas testemunhas, que relataram não estarem presentes no momento do crime.

Interrogatório

O réu começou falando que se defendeu dos socos que levou da vítima e que, para isso, utilizou um canivete que portava. “A briga começou dentro da padaria. Daí ele correu e eu saí disparando. Eu não estava devendo, só não consegui pagar o último mês, nos meses anteriores eu estava pagando”, começou dizendo. Ele ainda destacou que não tinha intenção de matar a vítima, que somente encostou o canivete. “Não desferi facadas”, resumiu.

 

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