Segurança
Servidores da Segurança Pública realizam manifestação na Câmara de Vereadores
Na manhã de ontem, servidores da Polícia Civil, Brigada Militar e Corpo de Bombeiros realizaram manifestação, em Bagé, junto à Câmara de Vereadores, solicitando uma moção de apoio dos dos parlamentares contra o pacote de mudanças nas carreiras de servidores estaduais.
De acordo com o tenente Marlom Trindade, da Brigada Militar a manifestação é pela inconformidade com o pacote de ajuste fiscal. “Além de também estarmos com 48 meses de parcelamento salarial e o que se agravou após a nova gestão, por exemplo. O salário de outubro, que deveríamos receber até o 31 do mês, iremos começar a receber a partir de 20 de novembro, quase chegando próximo ao recebimento do outro salário. Além de estarmos ainda recebendo o 13º do ano passado”, completou. Trindade destacou que não estão pedindo nada foram do devido. “Estamos apenas pedindo a manutenção dos direitos já adquiridos”, ressaltou.
O tenente afirma que a categoria não está fazendo um movimento político-partidário. “É um movimento pluripartidário. Estamos aqui (Câmara de Vereadores) para pedir apoio dos vereadores, que busquem junto aos deputados estaduais, até mesmo da base do governo, para que não passe esse pacote. Isto é em defesa da sociedade, contra o desmonte do serviço público, causando problemas para toda comunidade. O servidor também é consumidor e cliente”, acrescentou.
Segundo o diretor da Ugeirm/Sindicato da Polícia Civil, Luiz Henrique Lamadril, deve ocorrer uma paralisação. “Estamos aqui com funcionários da ativa e aposentados e iremos fazer uma paralisação nos dias 13 e 14, atendendo somente urgências na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA)”, complementou. Além destes representantes, estavam presentes diversos integrantes da Associação dos Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Abergs).
Moção
Todos os vereadores assinaram a moção, durante a sessão especial que ocorreu na manhã de ontem. O documento menciona diversos pedidos, entre eles o pagamento dos salários sem atraso e parcelamento, programa de valorização profissional, chamamento de concursados, entre outros, como solicitação para que os deputados não aprovem o pacote de mudanças do Governo gaúcho.