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CineClube UrcampDocumenta promove debate sobre filme O Palhaço

Publicada em 11/11/2019
CineClube UrcampDocumenta promove debate sobre filme O Palhaço | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Claudionor e Rosiclei foram convidados por acadêmicos do curso de Jornalismo

Por Jéssica Velleda
Acadêmica de Jornalismo da Urcamp

A segunda sessão do Cineclube UrcampDocumenta, projeto desenvolvido pelos alunos do oitavo semestre do curso de Jornalismo da Urcamp, aconteceu no sábado, 9, e contou com um importante debate sobre cultura e crises existenciais. Trazendo o filme O Palhaço, as alunas Cristiane Ramires, Jéssica Velleda e Victória Ferreira, convidaram para o debate a psicóloga e especialista em comportamento cognitivo, Rosiclei Machado, e o animador cultural e especialista em arte circense, Claudionor Borges. Após a exibição do filme, eles debateram com público sobre a importância da obra relatar a vida real dos artistas.
Em O Palhaço, dirigido por Selton Mello, Benjamim e Valdemar formam a divertida dupla de palhaços Pangaré e Puro Sangue. Benjamin, que é interpretado por Selton Mello, decide deixar o circo e mergulhar em uma nova aventura para realizar um grande sonho.
Para Borges, o filme relatou perfeitamente o que ele, como artista, sente. “A dificuldade do circo brasileiro é real. A maioria dos circos estão quebrando. Tudo que vi ali é a minha realidade. Eu me identifiquei muito ali”, destaca. Para a psicóloga, o protagonista do filme representou grandes vertentes de crises existenciais. “O ambiente em que vivemos pode causar muito isso. Ele começou a achar que não produzia mais o riso, sentir um pouco de insatisfação, a pressão que ele sentia de tudo na volta”, avalia.
Rosiclei destaca que chegou a perceber sintomas de depressão no palhaço. Claudionor concorda com os pontos destacados pela profissional de psicologia, mas completa dizendo que quando o palhaço procurou novos rumos, ele continuo infeliz. “Ele veio de uma família de circo e antigamente era bem mais complicado. Nos dias de hoje, é diferente. As crianças têm direito ao estudo, têm escola e cursos de circo. Esta identidade de passar esta dificuldade é frustrante”, pontua.
Na visão da plateia, o protagonista precisou conhecer outro horizonte para entender que vivia o que realmente gostava, ressignificando sua história. Para o jornalista Patrick Correa, que atua como animador em ações voluntárias, o projeto cineclube é importante para fomentar a cultura e trazer a discussão de obras com profissionais de diversas áreas. Em sua avaliação, o filme passou que é necessário muitas vezes ter uma visão mais ampla do todo. “Quando a gente se afasta um pouco do problema, conseguimos até enxergar os fatos com mais clareza. O debate de certa forma acaba confirmando o que o filme levantou na minha interpretação. Mostrando que é válido trabalhar no que gosta mas sempre manter a tranquilidade e entender o tempo das coisas”, pondera.
O projeto Cineclube ainda contara com mais duas sessões, trazendo os filmes “Hoje eu quero voltar sozinho” e “Barravento”. As atividades são realizadas aos sábados, no salão de atos da Urcamp, por grupos de alunos do oitavo semestre do curso de Jornalismo. Em cada encontro haverá dois convidados para o debate.

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