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Minuano Saúde

Crenças Limitantes

Publicada em 11/11/2019
Crenças Limitantes | Minuano Saúde | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
CAPA

“Não consigo”, “nunca vou aprender”, “nem vou tentar”

Você se identifica com estes pensamentos? Reproduz algum deles?

Estes são alguns exemplos de pensamentos que formam um modelo originado a partir das influências positivas ou negativas das referências que temos desde cedo em nossos pais ou demais familiares, passando também por amigos, professores.

Ainda que de forma inconsciente e nem sempre representando a realidade, as crenças limitantes fazem parte de nossa percepção acerca das coisas e são tratadas como verdades absolutas. É uma espécie de ''desculpa'' para que não nos desloquemos da zona de conforto, pois podem surgir como um mecanismo de defesa para evitar eventuais frustrações. Em contrapartida, quem cede à estas crenças dificilmente atingirá seus objetivos e tende a viver frustrado.

Nesta edição a psicóloga Fernanda Mansur, da Oficina do Corpo e Mente irá explicar sobre essas crenças.


Experiências que levam a essa situação

Apesar da forte influência de pessoas próximas e de experiências próprias, existem outras fontes que levam a este tipo de pensamento, tais como: experiências e crenças hereditárias, crenças pessoais, lógica equivocada, desculpas esfarrapadas, medo, círculo social, religião e sociedade, explica a psicóloga.

“A melhor maneira para se livrar das crenças limitantes é ir em busca da raiz do problema. Ou seja, encontrar o agente causador dessa negatividade”, complementa a especialista.

Fernanda conta que existem diversas técnicas e métodos para identificá-la, sendo o Diário de Pensamento um dos mais simples e eficazes.

“Ao elencar diversas situações, com pensamentos, emoções e comportamentos próprios de cada situação, será possível identificar um padrão comportamental que possa estar influenciando diretamente nas suas relações e resultados. Após, esta identificação será possível a ressignificação do padrão de pensamento automático (PA), assim alterando o comportamento limitante”, ressalta a profissional.

Em Terapia Cognitivo-Comportamental - linha seguida pela psicóloga na clínica - este recurso é muito utilizado em casos de ansiedade, depressão, traumas emagrecimento, comenta a especialista.

“Uma outra técnica trata-se do Questionamento Socrático, onde o terapeuta faz uma devolução do que foi perguntado pelo paciente para ele mesmo. O objetivo desta técnica é a reflexão sobre o seu modelo cognitivo e identificar o que é real ou não. É a maneira mais utilizada para que se alcance a reestruturação deste modelo”, destacou.


O modelo cognitivo

Segundo Falco (2017), diferente do que as pessoas pensam, entre uma situação e as reações que elas causam, estão os pensamentos automáticos. As reações causadas por estes PA podem ser emocionais, comportamentais e fisiológicas.

Os PA são rápidos, involuntários e ocorre com todos nós, surgem em forma de frases ou imagens. Uma dificuldade psicológica ou transtorno, faz com que estes pensamentos automáticos sejam disfuncionais, o que leva à reações exageradas ou fora de contexto. Piorando ou mantendo o transtorno ou dificuldade do indivíduo.

Não existe um hábito de identificarmos quais pensamentos automáticos são normais ou disfuncionais, o que ocorre é uma percepção na mudança de humor e mudanças fisiológicas.


A amplitude da terapia cognitiva comportamental

A abordagem cognitiva sendo ampla, podendo utilizar técnicas de outras linhas. Como por exemplo, a dramatização advinda do Psicodrama. O que enriquece ainda mais a possibilidade do paciente identificar, avaliar e responder os ser pensamentos automáticos de uma maneira mais saudável (FALCO, 2017).

Diversas pesquisas apontaram a efetividade da abordagem cognitiva contra transtornos depressivos, transtornos ansiosos, transtornos de Ansiedade Generalizada, TOC, transtorno de Pânico, Transtorno de ansiedade social, fobias específicas, abuso de substâncias, transtornos alimentares, problemas de relacionamentos e, em conjunto com o tratamento medicamentoso, mostrou-se eficaz no tratamento da esquizofrenia e transtornos de humor, como a bipolaridade.

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