Cidade
Evento reúne cerca de 400 pessoas contra a mineração no Rio Camaquã
Um ato realizado no Corredor da Lexiguana, distrito de Palmas, entre a sexta-feira e o sábado, marcou os três anos de luta contra o projeto de mineração no Rio Camaquã. O evento, organizado pela Associação para Grandeza e União de Palmas (Agrupa), UPP Camaquã e Associação Gaúcha de Montanhismo, reuniu cerca de 400 pessoas. A programação contemplou ainda o primeiro Festival de Escalada Agrupa Climb, promovido pela Associação para a Grandeza e União de Palmas, que ocorreu na Casa de Pedra.
Conforme uma das integrantes do Agrupa, Márcia Colares, durante a programação foi registrada a presença de vários representantes e presidentes de associações da região, além de pessoas vindas e vários municípios do Estado. “Foi um grande sucesso, com participação de muita gente, tanto no Festival de Escalada quanto no ato e reforça a manifestação pra seguir até a vitória”, disse
Marcia salientou que houve a participação de integrantes do Comitê de Combate à Megamineração no RS, da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente NaturalAgapan. Também integrou a programação a exibição do documentário “Dossiê Viventes: o Pampa viverá” e a exposição Registros e Memórias do historiador e artista Adriano Kath, de Camaquã.
A primeira ação de mobilização do grupo contra o empreendimento da então Votorantim Metais e da Mineração Iamgold, ocorreu em 6 de novembro de 2016. O encontro foi em uma propriedade rural às margens do Rio Camaquã e contou com 430 pessoas, entre elas, produtores rurais, políticos, representantes de entidades e estudantes. Após o encontro, o movimento cresceu e conquistou mais o apoio de políticos de toda a região, além de artistas. O grupo luta contra a mineração de metais no Rio Camaquã, como zinco, cobre e chumbo.