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Esportes

Esportistas organizam jogo em alusão a Filipe e Dener, vítimas da queda do avião da Chape

Publicada em 27/11/2019
Esportistas organizam jogo em alusão a Filipe e Dener, vítimas da queda do avião da Chape | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Partida está programada para este sábado

Nesta sexta-feira, completam-se três anos da trágica queda do avião da Chapecoense, que viajava a Medellín (Colômbia), rumo à final da Sul-Americana. Tradicionalmente, desde quando morava em Macaé (Rio de Janeiro), o jornalista e radialista Márcio Azevedo costumava promover um jogo solidário, em homenagem ao zagueiro Filipe Machado, uma das vítimas do acidente e amigo pessoal. E já que está morando em Bagé há cerca de seis meses, Márcio pretende manter o evento na Rainha da Fronteira. A diferença é que as homenagens também se estenderão ao bajeense Dener Assunção Braz, outra vítima da tragédia.
A organização prepara um futebol solidário para este sábado, a partir das 9h, no estádio Antônio Magalhães Rossell. A entrada é um litro de leite. Os donativos serão revertidos a Escola Municipal de Educação Infantil Dener Assunção Braz, na Cohab. Se a arrecadação dos donativos for grande, há possibilidade de uma quantia de leite ser encaminhada para uma segunda instituição local, ainda a ser definida. O confronto será entre Chape, articulado por Márcio, e Flamengo, representado pelo esportista Maicon Mello. Após, haverá um churrasco de confraternização entre os participantes, nas dependências do estádio. A comissão organizadora é composta por Márcio Azevedo, Rogério Amaral, Maicon Mello, Marcelo Trindade e Victor Dutra.

A amizade com Filipe

Tudo começou em 2014, quando Filipe foi jogar no Macaé. Na época, Márcio era narrador e comentarista da Rádio Globo na cidade. O jornalista acompanhava o trabalho diário da equipe carioca. Em decorrência disso, estabeleceu uma grande amizade com Filipe, inclusive, com aproximação entre as famílias. "Em 2015, o Filipe foi para o Saba, no Irã. Passada uma temporada, ele queria voltar para o Brasil e me pediu uma ajuda. Como tinha o vínculo com a rádio, indiquei o nome dele para o Rodrigo Santos, empresário da cidade. Ele foi o responsável pelo acerto com a Chapecoense. Na época, o treinador era o Guto Ferreira, que já tinha trabalhado com o Filipe na base do Inter", relata.
O tempo passou e Filipe se tornou um dos personagens da campanha histórica da Chape. Até que a carreira foi interrompida. "Ele tinha planos profissionais, com sondagens de Bahia, Atlético-MG, Inter, Tigres do México e um time do Japão. Fiquei uma semana em Chapecó, onde acompanhei o velório. A esposa dele me classificou como 'família'. Depois, acompanhamos o velório que ocorreu em Porto Alegre, na Arena do Grêmio", conta.
Mas como iniciou o jogo solidário? Acontece que, em 2016, Márcio já tinha programado, para o dia 30 de novembro, uma partida beneficente, em Macaé, com profissionais da Rádio Globo e amigos. E um dos incentivadores era o próprio Filipe. "Para não deixar o projeto morrer, até porque várias famílias carentes seriam beneficiadas, a 'pelada' aconteceu. Mas como eu estava em Chapecó, não consegui participar. Então, decidi fazer todos os anos um jogo solidário em memória a ele", ressalta.
Posteriormente, em 2017 e 2018, Márcio realizou a partida em Macaé. Nesse meio tempo, teve o nascimento do filho, que leva o nome de Filipe, em homenagem ao amigo. "Se fosse ao contrário, tenho certeza que o Filipe não iria desamparar minha família. Tive com ele uma relação que não tive com meus próprios irmãos de sangue", enfatiza.

A relação com a família de Dener

Esta é a segunda vez que Márcio reside na cidade. A primeira foi na década de 1990, quando jogou na base do Bagé (1992 a 1993) e serviu no 25º Grupo de Artilharia de Campanha - 25º GAC (1994). Depois, foi para o Rio de Janeiro, com a possibilidade de atuar pelo Fluminense. Passados 25 anos, retornou à Rainha da Fronteira. E como pretende realizar o jogo solidário na cidade, também fará alusão a Dener. Para isso, estreitou relações com os familiares. "E foi meio que por acaso. Eu tinha ido até o Militão para conhecer o pessoal que jogava no Palmeiras (equipe amadora de veteranos) e nem sabia que um dos jogadores era o Betão (Eberton Luiz Braz), pai do Dener. Expliquei para ele sobre a iniciativa e a família aceitou participar", contextualiza.
Na entrada do estádio, os organizadores disponibilizarão um memorial com fotos e fardamentos de Filipe e Dener. Estão confirmados 37 atletas, com um total de 52 pessoas envolvidas. Quanto à beneficência, Márcio ressalta que vários desportistas estão colaborando. Um deles, inclusive, foi Ricardo Colbachini, auxiliar técnico do Inter. A loja Quero-Quero também fez uma doação.

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