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Gasolina fica mais cara após novo reajuste da Petrobras
A Petrobras reajustou, na quarta-feira, o preço da gasolina, em 4%, em suas refinarias. Na semana passada, a empresa já havia aumentado o valor do combustível em 2,8%. O aumento vale para o produto vendido para os distribuidores, ou seja, os postos de gasolina. O repasse de ajuste aos consumidores finais, desse modo, depende de diversos fatores como margens de revendedoras e distribuidoras, misturas de biocombustíveis e impostos. O valor final que o motorista pagará para abastecer o carro dependerá de cada empresa. E isso já é constatado em Bagé.
Ontem, a reportagem do MINUANO realizou um levantamento em alguns postos da Rainha da Fronteira e verificou valores na faixa de R$ 5,35 por litro - isso sem os descontos promocionais de cada empresa. O menor preço encontrado foi de R$ 4,79, entre os locais pesquisados, levando em consideração o fato do cliente que tenha cadastro que viabiliza redução. Em suma, a maioria das empresas consultadas já havia praticado o reajuste. O valor mais baixo, aliás, deve se manter até o sábado, com preço promocional.
Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), realizado até o dia 23, o combustível em Bagé estava sendo comercializado pelo preço mínimo de R$ 4,998 e máximo de R$ 5,19, com valor médio de R$ 5,13 por litro.
Desde 2016, a política de preços da Petrobras considera um conceito chamado de paridade de importação, que é a soma das cotações internacionais convertidas ao real com os custos de importação e margens de lucro. A última vez que o preço da gasolina ficou tanto tempo sem ajustes foi entre os meses de fevereiro e abril de 2017. Ao todo, foram 55 dias. Na época, o litro era vendido pela estatal a R$ 1,5901, em valores corrigidos pelo IPCA.