Segurança
Promotor denuncia dois menores e um adulto por roubo, cárcere privado e tentativa de homicídio
Um crime que assustou a comunidade bajeense, na noite de sexta-feira, teve uma resposta rápida de todo aparato de Segurança Pública, bem como do Judiciário. Dois adolescentes, de 14 e 17 anos, e um homem, de 34, foram detidos acusados de roubo majorado à residência, restrição de liberdade da vítima (cárcere privado) e tentativa de homicídio, além de grave ameaça contra duas pessoas. No fato, os três invadiram um imóvel na região central da cidade para praticar um assalto e chegaram a render moradores, mas foram impedidos em ação de agentes da Brigada Militar.
Segundo o promotor de Justiça, Cláudio Rafael Morosin Rodrigues, o fato foi impedido pela Brigada Militar, na noite de sexta-feira, na rua Fernando Machado, próximo à Escola Estadual Silveira Martins. “O caso foi apresentado ao Ministério Público na noite de sexta-feira mesmo e já comecei a trabalhar no pedido de apreensão dos menores e de prisão preventiva do adulto”, contou à reportagem do MINUANO.
Rodrigues destacou que os adolescentes e o adulto irão responder por diversos fatos, sendo atos infracionais cometidos pelos dois adolescentes e crime cometido pelo adulto. “Os fatos foram tentativa de roubo majorado, restrição de liberdade da vítima e emprego de grave ameaça com arma de fogo, sendo que um deles está sendo apresentado por roubo consumado (pois ele levou um Iphone de outra vítima, um vizinho, R$ 500 e US$ 40 em dinheiro), e tentativa de homicídio, pois um policial militar, ao entrar na residência e tentar flagrar o fato, foi surpreendido com tiros contra ele”, destacou o promotor.
No final da tarde de sábado, o juiz deferiu o pedido da denúncia do Ministério Público e, com isso, os dois adolescentes foram encaminhados ao Centro de Atendimento Socioeducativo de Pelotas (CASE), onde cumprirão internação provisória. O adulto teve a prisão em flagrante transformada em prisão preventiva.
A investigação do caso e todo o inquérito será efetuado pela equipe da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), coordenada pelo delegado Cristiano Ritta. Ao MINUANO, ele disse que detalhes do crime ainda estão sendo apurados.