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Exequator lança videoclipe e quer espaço no metal nacional

Publicada em 18/12/2019
Exequator lança videoclipe e quer espaço no metal nacional | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Grupo almeja shows em outros Estados

por Yuri Cougo Dias

Com uma crítica clara sobre a influência que o sistema da sociedade exerce na vida das pessoas, a banda de heavy metal bajeense Exequator lançou o videoclipe do single “Puppets”, que em pouco tempo alcançou prestígio nos principais portais do estilo musical no país. Em atividade desde 2014, o grupo, composto por Adso Crespo e Julian Pinho (guitarras), Lucas Ollé (baixo), Gean Cunha (bateria) e Robson Lacerda (vocal) ganha força e sonha em expandir suas apresentações para outros cenários do Brasil, a partir de 2020. Em entrevista especial, o Jornal MINUANO traz detalhes sobre o trabalho da banda, bem como um breve histórico e o conceito que envolve o novo material.


Primeira fase
Antes de adentrar no lançamento do videoclipe, é preciso olhar para trás e entender como a Exequator chegou ao patamar atual. As origens da banda remontam de 2014. “Surgiu como um embrião da Perpetual. Porém, como pensávamos em gravar material, tivemos que mudar de nome, pois já tinha outra no Brasil. Começamos a tocar em festivais locais. O que tivemos mais notoriedade foi o Persona Music, que era somente com músicas autorais. Ganhamos com a música “Gods”, relembra o guitarrista Adso Crespo.
Rotular uma banda nem sempre é tão simples, ainda mais no heavy metal, gênero que contém uma imensidão de estilos. Porém, numa linha de raciocínio, pode-se concluir que a Exequator navega entre o heavy metal tradicional (com influência da onda britânica do final da década de 70) até o thrash metal, com pitadas do progressivo. Além disso, cada membro também exerce suas próprias influências, seja na escolha dos covers que serão tocados nos shows ou para criação de músicas autorais.
Com o prêmio do festival Persona Music, em 2015, a Exequator passou a chamar a atenção na cena local. Entretanto, precisou enfrentar alguns hiatos. O mais significativo deles, em 2017, por cerca de sete meses. “Estávamos bem envolvidos com faculdade e trabalho. Além disso, durante o período, houve algumas trocas de integrantes, o que acaba prejudicando, pois temos que passar as músicas e adquirir entrosamento”, ressalta.
O single “Puppets” começou a ser trabalhado ainda em 2017. Mas em meio ao processo, houve uma baixa significativa na banda, que foi a saída do vocalista Leandro Evangelista. “Ele se desligou em dezembro de 2018, totalmente por compromissos pessoais. Seria impossível ele acompanhar, fisicamente, tudo que viria. Foi uma decisão que gerou um momento turbulento, pois ele era a peça central da banda. Tanto que achávamos que a Exequator podia acabar”, relata.


A entrada de Robson e o conceito de “Puppets”
Após uma reflexão entre os integrantes, decidiu-se por seguir o trabalho. Até porque o single já estava encaminhado. A missão, agora, era a busca por um novo vocalista. O nome da vez foi Robson Lacerda, que trouxe um estilo totalmente diferente do que a banda estava acostumada. “Ele não era a primeira opção, não por questão de qualidade técnica, mas porque o vocal era bem diferente do que vínhamos fazendo. Outros tentavam, mas não se fechavam. Até que o Lucas Ollé (baixista) disse: ‘por que não dar uma chance para o Robson’? Quando fizemos o primeiro ensaio, casou de uma maneira que nem imaginávamos. Só tivemos que regravar os vocais”, comenta.
Gravado o single, Robson quis ir mais além. Foi dele a ideia de produzir um videoclipe para Puppets. Com apoio técnico de Igor Montanari, elaborou a proposta, a fim de que as cenas do vídeo pudessem transmitir a crítica exposta na letra. Nessa empreitada, contou com a participação voluntária de amigos da banda. Ou seja, foi um projeto totalmente independente. “O próprio termo ‘Puppets’ significa marionete. Retrata como as pessoas são manipuladas hoje em dia por um sistema superior ao que a gente consegue entender. E por mais que a gente entenda, nem sempre conseguimos encontrar uma saída. Às vezes, somos tão individualistas que não conseguimos entender o coletivo”, salienta.
Um exemplo é a cena gravada no salão do Instituto Municipal de Belas Artes (Imba), em que em meio de vários balões vermelhos, com expressões de tristeza, o amarelo, que está com sorriso, é estourado. “As pessoas estão entrando em colapso, saindo do controle. Nem percebem o fardo que vem carregando. Tem sempre alguém tentando determinar tua felicidade, tua tristeza e te usar como engrenagem. Aquele que se destaca, sorri, pensa diferente e não quer seguir aquele padrão, será perseguido”, contextualiza.


Rumos para 2020
Um dos fatores para o aumento da visibilidade da banda foi ter acertado com a WarGods, que presta serviço de assessoria de imprensa para bandas e produtoras de heavy metal. Na prática, isso deve facilitar o acesso a outros centros do país. Essa é uma das metas para 2020. A outra é a produção de mais um single e um clipe, em março. “No show que fizemos no Super Moto, tivemos um grande número de músicos de vários estilos, que compartilharam o clipe, empolgados. Eles se sentiam como tivessem sido vingados com toda desilusão que temos na cidade, de algo que foi feito 100% aqui e que se tornou possível. Como se tirássemos um ‘complexo de vira-lata’. Agora, queremos fazer shows lá para cima e tentarmos nos firmar no cenário nacional”, finaliza Robson.


Contado da banda
exequatorbage@gmail.com
(53) 999 321 296
wargodspress@gmail.com (assessoria de imprensa)

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