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Cidade

Luís Kalil: de prodígio bajeense para unanimidade em Los Angeles

Publicada em 20/12/2019
Luís Kalil: de prodígio bajeense para unanimidade em Los Angeles | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Guitarrista está nos EUA desde 2017

por Yuri Cougo Dias

Em sua terceira temporada em Los Angeles, o guitarrista bajeense Luís Kalil, de apenas 19 anos, retorna à sua cidade para as festas de final de ano com a família e amigos. Neste sábado, se apresenta na Malp. O evento será aberto às 20h, com apresentação da Grind Tributo Alice in Chains. Depois, é a vez de Kalil. E a noite encerra com a banda Exequator. Os ingressos podem ser adquiridos na Malp, Lírio Músic, LEB ou com os próprios membros das bandas.
Dias antes da apresentação, o guitarrista conversou com a reportagem do Jornal MINUANO. Num bate-papo por telefone, falou sobre os planos da carreira, os bastidores da vida em Los Angeles e do contato com o povo bajeense.

JM - Passados quatro anos e meio do teu álbum de estreia, muitos projetos foram executados. E sempre costuma fechar o ano em Bagé. Dessa vez, a turnê foi ampliada para os EUA e América do Sul. Como que articulasse o roteiro?

Kalil - "Se desenhou de uma forma muito interessante. Em novembro e dezembro e eu já costumo fazer minha tour. Comecei indo para a Argentina. Depois, marquei algumas agendas no Brasil. Então, fui separando as semanas por Estado, passando por Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Nordeste. E como vou para casa, tocarei em Bagé. Algumas procuras ocorreram nos próprios shows".

JM – Recentemente, a novidade é o videoclipe "Breathless". Como foi o processo de produção?

Kalil - "Quis fazer um heavy metal que trouxesse elementos do clássico, mas também que fosse moderno. Quando peguei a guitarra para fazer a composição, há riffs que já estão lá e o teu trabalho é somente encaixá-los. Mas tem outros que temos que reinventar. Digamos que eu tento escrever canções instrumentais, como se tivesse um vocal. Nesse caso, o vocal é a minha guitarra. Produzi com a LAB 185, que são uns cariocas que moram em Los Angeles".

JM – Nos últimos dois anos, tu tivestes a oportunidade de abrir shows para nomes de peso, tais como Angra, Blaze Bayley (ex-Iron Maiden), além de ter tocado com Steve Vai. Dentre essas oportunidades, tem algum episódio em específico que tenha te marcado mais?

Kalil – "O lance da abertura do Blaze. Conversei muito com ele, falei sobre o quanto o Iron Maiden mudou minha vida. Daí, ele me perguntou de onde eu era e me deu umas dicas de carreira, na questão ser organizado e pontual. Ele falou bastante sobre o fato de eu estar começando, que tenho que estar ligado com o que ainda não foi feito. Afinal, já existe um Iron Maiden. Quanto ao Angra, o espaço lotou, por isso, foi ótimo. E com o Steve Vai, não consegui falar com ele, mas só o fato de tocar no mesmo palco foi uma lição de vida".

JM – Numa comparativa com a cena do Brasil, quais são as facilidades e dificuldades para execução de projetos?

Kalil – "Em termos de facilidades, é um país mais avançado, com equipamentos mais acessíveis. Mas isso não significa que deem mais valor. No Brasil, quando volto para o Rio Grande do Sul, o pessoal para e escuta o som. Já em Los Angeles, o mundo é mais rápido. É uma cidade superficial, então, isso exige que tu seja ainda mais diferenciado".

JM – Tua ida para os EUA teve como objetivo inicial cursar Música, o que já concluísse. Que tipos de legado a faculdade ofereceu para tua carreira atual?

Kalil – "Os contatos que a faculdade me proporcionou foram muito bons. Além disso, trabalhei muitos defeitos que eu tinha. Agora, o jeito que eu vejo música como um todo é bem diferente. Amadureci mais como músico do que somente guitarrista".

JM – Quais as formas que tem adotado para divulgação e comercialização do teu conteúdo?

Kalil – "O mundo virtual nunca substituirá o real. Mas a internet é o meio que tu tem para fazer com que as pessoas tenham vontade de ouvir tua música e ir ao teu show. É o meio de começar essa relação com teu fã. O jeito é achar uma linguagem, criar um conceito".

JM – Pelo fato de ser tua terra Natal, tu buscas com que o público da cidade tenha acesso ao teu material. E isso não deixa de ser uma luta para maior visibilidade ao estilo. Tu acreditas que tua trajetória possa servir de legado para outros que têm vontade de trilhar um caminho dentro da música?

Kalil – "Na real, esse é o meu maior objetivo. Óbvio que todo mundo quer ter uma profissão e ser bem sucedido financeiramente. Mas o que eu faço vai muito além, até porque, a música não é algo tangível. O legal é que tu faz com que as pessoas mudem suas perspectivas de vida e corram atrás do que não acreditam por si só. Tento passar a mensagem de que a vontade pode transcender muita coisa".

JM – E, para 2020, quais são teus planos para a carreira, em termos de shows, lançamentos de novos materiais? 

Kalil – "Vou ficar lá (EUA) por mais um tempo, pois está tudo certo com meu visto. Para o ano que vem, quero gravar mais um CD solo. Por muito tempo, pensei quais eram os passos certos para a caminhada. Agora que tenho construído, posso focar mais na música. Nos últimos tempos, foquei mais no business (negócio); nem produzi tanto, artisticamente. E tem mais duas músicas para sair nos primeiros dois ou três meses de 2020".

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