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Pesquisa do IBGE mostra queda de 1,5 milhão de associados em sindicatos em 2018

Publicada em 21/12/2019
Pesquisa do IBGE mostra queda de 1,5 milhão de associados em sindicatos em 2018 | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
No município, entidades procuradas não registraram diminuição

O ano de 2018 teve a mais intensa queda dos últimos seis anos no número de associados a sindicatos. É o que mostrou pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o órgão, mesmo com o aumento de cerca de 1,3 milhão da população ocupada, as entidades perderam mais de 1,5 milhão de vínculos no ano passado.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) sobre mercado de trabalho, que teve informações adicionais divulgadas no dia 18 de dezembro. Segundo a PNAD, o percentual da população ocupada filiada a sindicatos vem caindo desde 2012, quando era de 16,1%, e teve sua queda mais intensa no ano de 2018, quando chegou a 12,5%. Nos seis anos analisados, os sindicatos perderam quase 2,9 milhões de associados, grupo que chegou ao total de 11,5 milhões em 2018.
Conforme o presidente do Sindicato dos Bancários de Bagé, Antônio Valdenir Saraiva Lopes, porém, a entidade não registrou a queda no número de associados. Ele salienta que, inclusive, houve a adesão de novos profissionais que vieram transferidos de outras localidades para Bagé. Lopes ressalta que, além trabalho sindical, são oferecidas outras vantagens aos filiados. “Mantemos um dentista que atende na sede e o convênio com um médico que atende em seu consultório”, comenta. O sindicato conta com cerca de 200 sócios.
O mesmo acontece com Sindicato Trabalhadores Indústria Alimentação Bagé (Stia). De acordo com o presidente, Luis Carlos Cabral, a entidade conta com cerca de 2,4 mil sócios que, além de contarem com serviço de saúde, podem utilizar as dependências para o lazer. O sindicato conta com um ginásio e salão de festas. “As entidades que perderam sócios, são aquelas que não oferecem vantagens para os filiados”, avalia.
O Sindicato dos Mineiros de Candiota também não registrou queda de associados. Segundo o diretor financeiro da entidade, Hermelindo Ferreira, a entidade conta com cerca de 220 contribuintes e o mesmo número de sócios que não contribuem. Ferreira ressalta que a gestão, além de lutar pelos direitos dos trabalhadores, ainda conta com uma colônia de férias no Cassino, onde os sócios podem usufruir por uma taxa mínima semanal, somente para a manutenção do local. “Registramos uma diminuição de sócios, porque muitos se desligaram da Companhia Rio-grandense de Mineração”, destaca.
De acordo com a análise do IBGE, diferentes fatores vêm puxando essa queda no número de associados. “A população ocupada que cresce é muito calcada em trabalhadores por conta própria e empregados sem carteira assinada. Esses dois segmentos, tradicionalmente, não têm uma grande mobilização sindical", informou o texto. Outro posto destacado foi a reforma trabalhista, que passou a vigorar em novembro de 2017, como fator que pode ter contribuído para a redução do número de associados em 2018.

CNPJ
O IBGE também verificou que 19,4% das pessoas que trabalham por conta própria têm Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Esse percentual cresceu entre 2012 e 2018, quando chegou ao maior índice da série histórica, mesmo após pequena queda em 2017. Isso, segundo a pesquisa, é importante para saber como estão se estruturando e qual é a viabilidade que eles têm de ter acesso a crédito e emitir nota fiscal.
Entre os empregadores, a cobertura do CNPJ chegou a 82,5% em 2015 e vem caindo desde então, encerrando 2018 em 79,4%. A Região Sul tem os maiores percentuais de CNPJ para esses dois grupos (com 28,8% e 87%), e a Região Norte, os menores (7,5% e 59,3%).

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