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Troca de presentes movimenta comércio um dia após o Natal
A tradicional troca de presentes entre amigos e familiares, durante as celebrações de Natal, rende ao comércio outro tipo de movimento após as festas: a troca de produtos. Apesar de a prática ser comum neste período, o movimento registrado nas primeiras horas da manhã de ontem foi tranquilo. Conforme os lojistas, as compras nos últimos dias antes do Natal foram boas, mas em alguns setores, não superou a comercialização do ano passado.
Segundo o gerente de uma loja de roupas, José Francisco Pereira, a venda deste ano foi equilibrada, porém não houve aumento, o que se refletiu no dia de troca. “Tivemos pouco movimento porque realizamos as trocas antes mesmo do Natal. A troca de mercadoria é um direito do consumidor a qualquer momento”, disse.
No setor de móveis e eletrodomésticos o dia também foi calmo. Conforme o gerente de uma loja, Daniel Batista, mesmo assim, as vendas de Natal superaram as expectativas. “Foi melhor que no ano passado e teve muita comercialização da linha de bazar, com vendas de todo o tipo, inclusive a troca de móveis para a casa”, afirmou.
Para a venda de brinquedos, o Natal teve um bom movimento. Apesar da baixa expectativa a gerente da empresa, Rita de Cáscia Oliveira, o fluxo de clientes foi excelente e diminuiu bastante o estoque de produtos. De acordo com a vendedora, o público deixou para as últimos dias a compra de brinquedos e os lançamentos, como as pistas de carros e bonecas colecionáveis foram os mais procurados. Além disso, a empresa aderiu a campanha ApaeNoel e doou uma balança para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. “Os cliente auxiliaram e conseguimos juntar duas caixas de presentes para doar aos assistidos”, disse.
De acordo com a empresária do setor de acessórios, Josiane Costa, a venda de Natal não correspondeu às expectativas. Ela comenta que os clientes buscaram peças mais baratas e, com isso, a venda foi menor. Josiane informa que esta semana ainda há movimento de venda e também das tradicionais trocas. A partir da próxima, o movimento diminui bastante, diz ela. “Ainda não fechamos o balanço do mês, mas, pelo movimento, não conseguimos equiparar as vendas com o ano passado”, relata.