Cidade
Museu Dom Diogo de Souza inicia 2020 com três exposições disponíveis para visitação
Início de ano é tempo de férias e descanso. Mas para quem fica em Bagé, pode também ser época de descobertas, entretenimento e cultura através das exposições disponíveis no Museu Dom Diogo de Souza. A partir do dia 2 de janeiro até março, a instituição estará aberta para visitações de terça a domingo.
Uma das exposições disponíveis na entidade mantida pela Fundação Attila Taborda (FAT/Urcamp) é "Se essa rua fosse minha", composta por cerca de 20 maquetes de prédios históricos da cidade, feitas por professores e acadêmicos do curso de Arquitetura da Urcamp, sob coordenação do professor Marcelo David Pereira.
"Queremos despertar a curiosidade das novas gerações com essa cidade em miniatura, mostrando um conjunto arquitetônico extremamente importante. Precisamos mudar o conceito que preservar é deixar a cidade sem progresso. Bagé possui o maior tombamento de conjunto arquitetônico do estado, com mais de 1,4 mil prédios listados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE)", destaca Maria Luiza Pêgas, que, junto à Carmen Barros, integra a Comissão Gestora de Museus da FAT.
Outra exposição que pode ser conferida até o final de março é "Uniformes através do tempo", projeto integrador da Graduação I do curso de Pedagogia da Urcamp, que resgata peças antigas das escolas da cidade, expondo modelos desde 1920 até os itens utilizados nos dias atuais. Após pesquisa, coordenada pela professora Angela Carretta, os modelos foram confeccionados em miniatura, e estão expostas em bonecos no Museu Dom Diogo.
Já a exposição "O Direito em Bagé" está disponível de forma permanente para os visitantes e apresenta acervo referente ao cinquentenário do curso de Direito da Urcamp e, de forma mais geral, a memorabília da profissão na cidade. Carmen conta que o Museu já abrigava uma série de itens referente aos profissionais do Direito que atuaram na Rainha da Fronteira. Contudo, com a celebração do jubileu de ouro do curso da Urcamp, novos materiais foram se somando ao acervo e traçam um panorama da história da Faculdade de Direito, desde os primeiros anos de mobilização até o reconhecimento do curso, em 1974. São fotografias, itens de escritório e jornais da época, além de um acervo de livros escritos por profissionais da área jurídica que atuaram em Bagé. A exposição permanente ficará na sala "Um dos mais acalentados sonhos", que foi como o patriarca da instituição que abriga o curso, Attila Taborda, saudou o reconhecimento da Faculdade de Direito.
O Museu Dom Diogo reabre, após o recesso, no dia 2 de janeiro e funciona de terça a sexta, das 14h às 19h30min, e, aos sábados e domingos, das 14h às 18h.