Cidade
Fat/Urcamp brinda conquistas obtidas em 2019
Publicada em 31/12/2019
A proximidade de um novo ano é motivação para vislumbrar horizontes, mas, acima de tudo, avaliar os desafios superados ao longo do período que passou. Foi neste sentido que a equipe da Fundação Attila Taborda (Fat), mantenedora de instituições como a Urcamp, o Jornal Minuano, o Hospital Universitário, a Casa da Menina e os museus Dom Diogo de Souza e da Gravura Brasileira, confraternizou, em dezembro, durante um brinde coletivo.
O ato, tradicional ao final de cada ano, enalteceu as conquistas alcançadas. E não faltaram resultados positivos neste sentido. O ano de 2019 foi marcante. Inicialmente pela adoção e aprimoramento, pela Urcamp, de um novo modelo de ensino, focado na formação de acadêmicos de maneira a qualificá-los com ênfase para o mercado de trabalho, trabalhando disciplinas, inclusive, em parceria com empresas que, futuramente, podem se tornar o destino dos, hoje, estudantes. A medida – ou, no caso, a Graduação I – , aliás, é vista como precursora em âmbito regional e já orienta, inclusive, outras instituições comunitárias gaúchas que buscam se preparar para tal metodologia.
Não obstante, ano já iniciou com uma das principais conquistas sendo anunciadas. A Urcamp obteve, do Ministério da Educação, autorização para a implantação do Ensino a Distância (EAD) e com conceito máximo (leia-se nota 5). Em suma, garantiu uma nova modalidade com o mesmo grau de certificação de qualidade que a própria Instituição de Ensino Superior garantiu, em 2018, quando foi avaliada pelo MEC. O vestibular do EAD já ocorre e, em 2020, têm início as primeiras aulas em 21 diferentes cursos.
Soma-se a isso à nova realidade do HU, que ampliou atendimentos e modernizou sua estrutura, de forma contínua, com a inauguração, por exemplo, de seu novo Bloco Cirúrgico, entre outras tantas iniciativas projetadas – parte delas para um futuro breve.
O período, porém, também foi calcado pela superação. A presidente da Fat e reitora da Urcamp, Lia Maria Herzer Quintana, enalteceu esta questão ao discursar para os presentes no brinde. Manifestou percalços enfrentados pela gestão, que exigiram empenho na busca de alternativas. "Priorizamos o nosso aluno, o nosso funcionário e nos adequamos conforme foi necessário. Mas, acima de tudo, buscamos nos aperfeiçoar, por entender que transformações eram necessárias", disse, na oportunidade.
Em editorial publicado nesta edição (ver página 2), a reitora destaca que "ultrapassar o modelo conteudista baseado em currículos antigos e herméticos mostrou-se um caminho necessário para alcançar a perenidade que desejamos e que muitas universidades brasileiras entendem ser também seus próprios desafios". E completa: "todas estas mudanças nos deixaram mais fortes e mais preparados para responder positivamente ao cenário permanentemente volátil que sempre se avizinha em tempos de modernidade líquida".
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