Cidade
Marcelo Nalério é o novo coordenador do Procon
Desde o dia 12 de janeiro, o Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon) de Bagé conta com novo coordenador, o gestor de cooperativas Marcelo Nalério dos Reis. O Serviço estava sob o comando do advogado Carlos Eduardo Simões Pires, que ficou dois meses no cargo e, anteriormente, pelo também advogado Fábio Laud, que exerceu a função por dois anos e dez meses. Nalério foi coordenador do Sine e estava atuando como coordenador da Casa do Empreendedor. Ele, em entrevista ao Jornal MINUANO, disse que pretende dar seguimento ao trabalho realizado.
Conforme Nalério, suas primeiras ações serão de conhecer o trabalho do órgão e buscar parcerias com o Procon estadual. Na segunda-feira, ele terá uma agenda no Procon de Pelotas para conhecer a estrutura que foi toda modernizada. O órgão atende cerca de 100 reclamações diárias e, segundo o coordenador, a maioria envolve o serviço de telefonia.
O Procon, em Bagé, está situado na avenida General Osório, nº 2000, próximo ao trevo do 3º Regimento de Cavalaria Mecanizada e funciona das 8h às 14h, sem fechar ao meio-dia, atendendo pelos telefones (53) 32416010, 32407086, 32421294, 32400576. O órgão está ligado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDI).
Nalério salienta que depois dos festejos de Natal e Ano Novo, no momento atual, as pessoas estão focadas na aquisição do material escolar, uniforme e o transporte. Para isso, está divulgando algumas dicas e orientações para as compras.
Dicas para comprar o material escolar
Nem sempre o material mais sofisticado é o de melhor qualidade ou o mais adequado. Material escolar com personagens, logotipos e acessórios licenciados, geralmente são mais caros. A publicidade exerce grande influência sobre crianças e adolescentes e outra dica importante é não deixar para fazer a compra do material na última hora pois isso dificulta a pesquisa de preços e as promoções geralmente são na primeira quinzena de janeiro.
Antes de sair às compras, verifique quais os itens que restaram do período letivo anterior e avalie a possibilidade de reaproveitá-los. Em seguida, faça uma pesquisa de preços em diferentes estabelecimentos. Algumas lojas concedem descontos para compras em grandes quantidades, portanto, sempre que possível, reúna um grupo de consumidores e discuta sobre essa possibilidade com os estabelecimentos. Fique de olho nas embalagens de materiais como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, entre outros, que devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.
A escola pode ser questionada ao cobrar em sua lista de material escolar itens de uso coletivo, como papel para provas, avisos internos, material para atividades de laboratório, biblioteca, material de higiene e limpeza ou taxas para despesas de água, luz e telefone. Esse material deve fazer parte da contraprestação da mensalidade paga pelo aluno. (Lei n 12,886 de 26 de novembro de 2013). Fica proibido por parte da escola exigir a aquisição de produtos de marca específica E ou determinar loja ou livraria onde o material deve ser comprado. É obrigação da escola fornecer as listas de material escolar aos alunos, a fim de que os pais ou responsáveis possam pesquisar preços e escolher o local em que irão adquirir os produtos.
A nota fiscal deve ser fornecida pelo vendedor. Em caso de problemas com a mercadoria é necessário apresentá-la, portanto, exija sempre este documento. Ao recebê-la, cheque se os produtos estão devidamente descritos
Se os produtos adquiridos apresentarem algum problema, mesmo que estes sejam importados, o consumidor tem seus direitos resguardados pelo Código de Defesa do Consumidor. Os prazos para reclamar são: 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis.