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Comitiva do Cpers retorna à cidade após quatro dias de acampamento e mobilizações em Porto Alegre
A comitiva do Cpers retornou a Bagé, na noite de quinta-feira, após votação do projeto de lei de alteração do Estatuto do Magistério. O projeto foi votado na quarta-feira, após negociação do Sindicato representante dos professores junto a representantes do MDB (integrantes da base aliada).
O PL 3/2020 prevê que as mudanças propostas inicialmente no Projeto de Lei 507/2019, entre as quais a remuneração dos professores na modalidade de subsídio e novo plano de carreira, com estrutura de níveis de acordo com a formação de cada um, e no estabelecimento de adicionais relacionados ao local de exercício ou das circunstâncias em que desempenham as suas atribuições.
O texto, que integrará a legislação atualizada, incorporou os ajustes e as redefinições discutidas e apresentadas ao longo de dezembro e janeiro. A partir do novo quadro de subsídios, foi assegurado o reajuste de 12,84% do piso, estabelecido pelo governo federal, contemplando todas as posições da carreira do magistério. Estabeleceu, ainda, o novo quadro de dispersão, com diferenças de 30% entre o menor e o maior nível no início da carreira. Isso faz com que a diferença de remuneração entre quem está na primeira classe do primeiro nível e quem alcança o final da carreira, com doutorado, chegue a 75%. A proposta também propõe remunerações diferentes para os professores que têm especialização, mestrado ou doutorado.
Procurada pela reportagem do Jornal MINUANO para avaliar a o resultado da mobilização, Delcimar Delabary, diretora do 17º Núcleo do Cpers, informou que aguarda parecer do setor jurídico do Sindicato para se manifestar. Ela fez parte do grupo que viajou da região, na segunda-feira, com destino a Porto Alegre, a fim de acompanhar a votação, na Assembleia Legislativa, do pacote de medidas do governo do Estado, o que foi concluído na quinta-feira.